Que homem é este que procura carinho nos braços de outra mulher? Que homem é este que mesmo em meio aos problemas agasalha-se sobre os braços de quem não é sua esposa? Que homem é este que não teme a Deus e nem respeita o voto matrimonial feito ante os olhos do seu Criador? Que homem é este que prometeu fidelidade, cuidando na saúde e na enfermidade, e que na pobreza ou na riqueza não deixaria de amar sua mulher? A mãe de seus filhos é deixada de lado por outra, que não vive segundo Deus e nem o honra como Senhor e este homem apenas se deixa conduzir pelos desejos de seu coração leviano.
Os braços da outra é qualificado por ele como favos de mel, seus carinhos como a brisa suave, suas despedidas como o crepúsculo de cada dia. Mas a beleza enobrece a morte, que os espera e ai! Onde estará todo esse prazeroso momento de infidelidade conjugal? Debaixo do martelo do juízo de Deus.
Só então tal homem sentirá que os braços da outra, doce como o mel se transformou em amargo, e que o carinho como o vento que parecia brisa suave agora é um tornado, e o crepúsculo deu lugar a profunda escuridão sem volta.
Os braços da outra não são como os braços da mulher prometida e aliançada no altar de Deus. Logo, tal homem é um mentiroso quebrador de votos destruidor de alianças, que iludido viverá como se Deus compactuasse com sua fraude e miséria .
A morte já lhe ateve e não o abandonará até que seus dias na terra sejam completados para então o reivindicar pela sua postura vil e depressível.
Jó 14.5 diz: " O Senhor mesmo determinou a duração da vida humana; e como ela é curta". Ó homem infiel até quando os braços da outra será o teu prazer? Pois a cada dia tuas forças se vão, e não terás outra oportunidade a não ser a que já foi oferecida e rejeitada por ti. Ela não há de mudar por ser imutável, mas tu ó alma pode buscar refugio em Deus e voltar ao teu primeiro amor.
Pr. Haroldo Azevedo.
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