Bode expiatório é uma expressão utilizada para designar uma pessoa sobre a qual recai uma culpa mesmo ela não tendo de fato cometido o ato do qual é acusada.
Na vida cristã o Bode expiatório não é diferente é o crente morno aquele que perdeu o ânimo na fé, mesmo tendo sido advertido “esforça-te e tem bom animo” tem o costume de apontar alguém pela sua falta de comunhão, oração, leitura Bíblica e de não mais ser atuante na Igreja. Sua vida morna o induz a buscar culpados para o seu fracasso na vida espiritual. Este crente já esteve no auge de sua vida cristã fazendo a obra de Deus, mas nunca com os olhos para cruz ele sempre olhou para si mesmo e como agradar ao seu coração. Sempre foi crítico, bajulador nunca contribuiu com ideias ou sugestões simples para o bom desenvolvimento da liderança. Sempre soube questionar e induzir a outros a cometerem o seu próprio erro. Tal crente tem discípulos que como ele agem de acordo com a força da carne e não segundo a vontade soberana de Deus.
O crente morno agora distante de tudo e de todos culpa alguém pelo seu desastre espiritual, ele não se examina primeiro para avaliar o seu coração, ele avalia o coração dos outros e logo um Bode expiatório surge a vista podendo ser: Um membro do Santo Ministério, um coordenador de Missões, ou qualquer membro do corpo de Cristo que lhe achar conveniente apontar como culpado pela sua vida morna. Uma vez encontrando um Bode expiatório. Suas palavras vão em direção ao culpado por sua falta de fé e compreensão espiritual.
O fato de não examinar a si mesmo proporciona ao crente morno a oportunidade de acusar alguém pelo seu desastre espiritual. Ninguém sabe quando será um Bode expiatório, a vida transcorre normalmente e é bem provável que nem o irmão acusado saiba que é um Bode expiatório. Logo, muitos dos mornos espirituais caminham na direção e nos costumes do mundo. Eles não estão preocupados em como agradar a Deus, mas em como fazer a própria vontade. Na realidade eles nunca nasceram de novo apenas mudaram de lugar, o coração permanece nas trevas e cheio de armadilhas contra o próximo. Eles estão à procura de alguém que justifique sua vida morna. Avancemos para não cair nesta armadilha da carne.
Nós somos culpados de nossos próprios erros, e não devemos culpar a ninguém. Muitos pelo fato estarem com a vida morna dizem: Se me afastei da igreja foi por causa de fulano. Lá não vou jamais, não quero olhar a cara de beltrano. Outros dizem: Ai só tem hipócritas! Este povo é desunido! E quando o irmão Bode Expiatório toma conhecimento que há pessoas mornas por causa dele logo diz : Eu! O que fiz? Aí vai tomar conhecimento que por um olhar ou a falta de uma palavra o crente morno se desviou da verdade que nunca conheceu. Eles estão espalhados por aí vivendo a sua verdade e do modo como bem desejam – andam. E chegam a influenciar a outros que como eles vivem e coitados dos Bodes Expiatórios. Olhemos para nós e não para os outros, nós somos culpados pelos nossos fracassos e misérias e não as pessoas que nos cercam.
“ Um dia uma criança estava ao lado de sua mãe e irmãos, o calor era tremendo. A mãe resolveu comprar uns picolés para seus filhos. Todos alegres a desfrutar do sabor da fruta caminhavam para casa em dado momento uma das crianças não segurando bem o pauzinho, o picolé veio ao chão. Ela chorava muito e culpava seu outro irmão e queria o picolé dele como recompensa pelo seu agora espalhado no asfalto. Sua mãe lhe perguntou: Você deixou cair seu picolé? A resposta foi não! Ele me empurrou e o picolé caiu! Fale a verdade se não, não ganha outro, ele insistiu foi sim mamãe! Olha seu irmão está dizendo que não foi ele! Se mais alguém dizer que não foi seu irmão você perde o outro picolé e darei a seu irmão! Com a cabeça baixa disse: Mamãe foi eu! Quantas vezes muitos agem como essa criança querem um culpado e se esquecem que dos altos céus Deus vê tudo. Não apontemos ninguém pelos nosso erros, assumamos a culpa como verdadeiros cristãos. E sejamos por Deus abençoados .
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