quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

COISAS DE MENINO





Quando criança lembro de um momento em minha vida muito hilário. Eu gostava de brincar futebol, mas quanto aos papagaios no mês de julho (férias escolares) não era muito fã. Meus irmão sabiam empinar e dar laços muito bem, já eu era chamado de penoso, eu não sabia dar laço e só empinava quando não tinha a vista nenhum papagaio no céu.

Ao sinal de algum papagaio no céu eu baixava o meu e guardava. No entanto gostava de correr atrás dos mesmos houve um ano que eu ganhei o meu irmão mais novo peguei 49 e ele 48 papagaios. Mas sempre em nossa vida existe um dia diferente, especial e assim aconteceu comigo havia pego no dia anterior uma rabiola branca com bastante linha, suas linhas eram cheias de nós e eu não era como meu irmão que comprava linha moía os vidros e encerava as mesmas para poder empinar os papagaios.

Eu gostava de matar linha geralmente corria para o quintal de casa e quando a linha do papagaio cortado passava eu a amarrava na cerca de madeira e corria para rua quando o dono da linha vinha procurar quem estava matando e me perguntava alguma coisa referente a sua linha dizia: Eu não sei. E depois de muito tempo ia até a cerca e puxava a linha assim era eu. Mas voltando ao dia diferente.
Era uma manhã e peguei a rabiola com as linhas emendadas e partir para empinar a mesma, neste dia aconteceu algo que eu não estava acreditando resolvi dar laço e fui cortando os outros papagaios a cada corte minha alegria aumentava e eu olhava para um lado e outro e nada de naquela manhã ver algum amigo meu para mostrar minha habilidade e dizer que agora eu não era mais penoso e que sabia empinar e dar laço, neste dia nem meus irmãos estavam perto.

Meio dia deu, quando minha mãe me chamou para almoçar havia um papagaio que veio na direção da Rabiola e eu querendo me desfazer da mesma deixei ele pendurar a rabiola e soltei linha acontece que a minha linha por ter muitos nós engatou e aproveitei e dei um puxão para baixo o papagaio de um rapaz conhecido por Celio foi cortado e minha rabiola pensei ter ido junto comecei a enrolar a linha quando de repente a linha esticou a rabiola estava lá fiquei alegre, muito alegre puxei ela e guardei .

Naquela tarde contei aos amigos e todos achavam graça de mim até meus irmãos. Alguns diziam tu? Penoso tá! E cortaste com linha emendada? Achavam graça. No dia seguinte coloquei a rabiola no ar e disse: Agora vocês vão ver e todos ficaram olhando, não deu certo perdi a rabiola. Não, pude provar minha habilidade voltei a estaca zero e daquele dia em diante deixei de empinar porque realmente eu era uma lastima com os papagaios. Essas coisas de menino ficaram para traz apenas as boas lembranças são guardadas de distantes dias que não voltam mais.

Quando menino pensamos como meninos vez por outra encontramos amigos de infância e começamos a lembrar desses momentos alegres que marcaram a nossas vidas. Naquela época podia existir até ruas melhores que a nossa, mas para nós a Dr. Moraes era a melhor em tudo. Hoje passadas as coisas de menino continuamos nossa trajetória de vida, desta feita na luz do Evangelho, não mais brincando, mas servindo a Deus de todo o coração e orientando aos homens sobre a volta de Jesus. E de como é importante arrepender-se de seus pecados e seguir a Cristo.

Mas muitas vezes o passado pode confundir-nos com o presente e acharmos que ainda somos crianças quando não mais o somos. As coisas de menino ficaram com o menino no tempo de menino crescemos e temos uma mensagem de vida a proclamar a todo que crê. 1 Cor. 13. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Pr Haroldo Azevedo

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