sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

É Correto: Julgar, Expor o Erro e Citar Nomes?


Muitos hoje acreditam que é errado expor o erro e citar nomes. Liberais sempre pareceram pensar assim; em tempos recentes [a partir das décadas de 1940 e 1950?] este pensamento anti-bíblico passou a ser amplamente abraçado por evangélicos [falamos em geral] e por pentecostais/ carismáticos. Agora [a partir das décadas de 1970, 1980?] estamos vendo esse mesmo erro fatal sendo proclamado e defendido por aqueles que dizem ser fundamentalistas crentes na Bíblia. Aqueles que são fiéis em expor o erro de acordo com a Bíblia são agora denunciados e acusados de serem "sem amor" e "cultivadores de ódio". Neste artigo queremos apresentar o ensino bíblico sobre este assunto de suma importância.

I. PRATICAR O JULGAMENTO BÍBLICO É CORRETO?

Um dos versículos mais mal interpretados na Bíblia é: "Não julgueis, para que não sejais julgados". (Mt 7:1). Toda Escritura deve ser tomada em seu contexto, se quisermos adequadamente entender o seu verdadeiro significado. Nos versículos de 2 a 5 deste mesmo capítulo é evidente que o versículo 1 está se referindo ao julgamento hipócrita. Um irmão que tem uma trave em seu próprio olho não deve julgar o irmão que tem um argueiro no seu. A lição é clara, você não pode julgar outro por seu pecado se você é culpado do mesmo pecado.
Aqueles que se prendem ao "Não julgueis, para que não sejais julgados", para condenar aqueles que expõem o erro devem ler o capítulo inteiro. Jesus disse: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas..." (vers. 15). Como podemos conhecer os falsos profetas se não os julgarmos pela Palavra de Deus? Se conhecermos os falsos profetas, como podemos falhar em alertar o rebanho a respeito desses "lobos devoradores"? Por toda a Bíblia encontramos provas de que devemos os identificar e os expor.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus". (vers. 16,17). Será que o Senhor Jesus quis dizer que não podemos julgar a árvore (pessoa), mas somente o fruto de sua vida e doutrina? Certamente não, pois você não pode conhecer sem julgar. Todo julgamento deve ser baseado no ensino bíblico e não de acordo com caprichos ou preconceitos. 
"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (João 7:24). Aqui nosso Senhor ordena que devemos "julgar segundo a reta justiça", que é o julgamento baseado na Palavra de Deus. Se o julgamento é feito sobre qualquer outra base que não a Palavra de Deus, é uma violação a Mateus 7:1. O dicionário Webster diz que um juiz é "alguém que declara a lei". O cristão fiel deve discernir (isto é, julgar) na base da inspirada lei de Deus, a Bíblia. 
Um fornicário é descrito em 1 Coríntios 5:1-13. Paulo "julgou" (v.3), o homem, embora ele estivesse ausente, e disse à igreja em Corinto que eles "julgavam" (v.12) aqueles que estavam dentro. A palavra grega para "julgar" é a mesma aqui, como em Mateus 7:1. Paulo não viola "Não julgueis, para que não sejais julgados", ao julgar o homem, nem ao instruir a igreja para julgar também. Toda esta decisão foi de acordo com a Palavra de Deus. 
Uma pessoa que é capaz de discernir entre o bem e o mal tem pelo menos uma das grandes marcas da maturidade espiritual. "Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hebreus 5:14). W.E. Vine fala do significado de discernir "uma distinção, uma discriminação clara, discernimento, julgamento, é traduzida como "discernir" em 1 Coríntios 12:10, de discernir espíritos, a julgar pelas provas de que eles estão mal ou de Deus". Strong também concorda que os significados de julgar. 
Aqueles que não estão dispostos ou que são incapazes de discernir ou julgar entre o bem e o mal estão desta forma revelando tanto sua desobediência quanto/ou sua imaturidade. 

II. É CORRETO EXPOR OS FALSOS MESTRES?

Hoje, os falsos mestres estão livres para espalhar suas doutrinas venenosas porque há uma conspiração de silêncio entre muitos crentes na Bíblia. Lobos em pele de cordeiro são, assim, habilitados a assolar o rebanho, dessa maneira destruindo a muitos.
João Batista chama os fariseus e saduceus (os líderes religiosos da sua época) uma "raça de víboras"(serpentes) (Mateus 3:7). Hoje, ele seria acusado de ser sem amor, cruel, e de não ser cristão. 
Jesus disse aos fariseus religiosos, "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mateus 12:34). Para muitos evangélicos e alguns fundamentalistas, isso seria uma linguagem inaceitável hoje, mas é uma linguagem bíblica e veio da boca do Filho de Deus. 
Ao ficar cara a cara com estes falsos mestres, Jesus Cristo, o filho de Deus, os chamou de "hipócritas", "guias cegos", "cegos", "sepulcros caiados","serpentes" e "raça de víboras" (Mateus 23 :23-34). No entanto, somos informados de que hoje estamos em comunhão com homens cujas doutrinas são tão antibíblicas como os dos fariseus. Alguns dos que dizem que eles são cristãos bíblicos insistem em trabalhar com católicos romanos e outros vários heréticos. No entanto, segundo muitos, não devemos repreendê-los pela transigência deles. 
Perto do início de seu ministério, "Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará" (João 2:13-16). Nosso Salvador é hoje apresentado como aquele que era manso, humilde, bondoso e amoroso, até mesmo para os falsos mestres, mas isso é totalmente falso. Ao lidar com falsos mestres e profetas, Suas palavras eram fortes e Suas ações simples e claras. 
Perto do fim do Seu ministério público, Cristo achou necessário purificar o templo novamente. A exposição das falsas doutrinas e práticas é um trabalho sem fim. Naquela época Ele disse: "Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões" (Marcos 11:17).É diferente hoje? Os ladrões entram na casa de Deus, e roubam o povo de Deus da Bíblia e vendem suas Bíblias pervertidas. Ao mesmo tempo, esta malta de ladrões rouba o povo na doutrina da separação e na doutrina da santificação. Então você quase não pode dizer qual é o povo de Deus e o povo do mundo. Honestamente, não devem estes ladrões (falsos mestres) ser expostos? 
Em nossos dias, esses falsos mestres vieram às igrejas com seus livros, literatura, filmes, psicologia e seminários, e transformaram a casa do Pai em um covil de ladrões. É tempo de homens de Deus se levantarem e exporem os seus erros para que todos os possam ver. 
A BÍBLIA NOS ADMOESTA A DENUNCIAR O ERRO, DEVEMOS TESTÁ-LOS [pô-los à prova]. "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 João 4:1). Toda a doutrina e seus ensinadores devem ser postos à prova de acordo com a Palavra de Deus. "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" (Isaías 8:20). Cada mensagem, mensageiro, e método devem ser julgados de acordo com a Palavra de Deus. A igreja de Éfeso foi elogiada por terem posto "à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos" (Apocalipse 2:2). A igreja de Pérgamo foi repreendida porque seguia "a doutrina de Balaão" e "a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio"(Apocalipse 2:14,15). Nunca foi correto tolerar falsos mestres, mas eles devem ser julgados pela Palavra de Deus, e expostos. É claro que aqueles que querem desobedecer a Palavra de Deus vão procurar de todos os meios evitar esse ensino. 
DEVEMOS NOTÁ-LOS E EVITÁ-LOS. "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Aqueles que conduzem e ensinam de forma contraditória com a Palavra de Deus devem ser notados e evitados. Isto requer discernimento e decisão à luz da Bíblia. Os ecumênicos, os neo- evangélicos e os fundamentalistas transigentes e lenientes vão resistir a qualquer esforço para obedecer a Escritura. Eles não podem ser notados e evitados a menos que sejam julgados de acordo com a Palavra de Deus. 
DEVEMOS REPREENDÊ-LOS. "Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé" (Tito 1:13). Isto foi escrito a Tito, porque havia pessoas que iam de casa em casa subvertendo famílias inteiras com a falsa doutrina (v.10-16). Oral Roberts, Robert Schuller, Jimmy Swaggart, Pat Robertson, e outros [aqui no Brasil: Edir Macedo, Valdomiro, R.R. Soares, Valnice Milhomens, e outros] estão subvertendo casas inteiras com sua falsa doutrina, hoje. Será que devemos nos sentar silenciosamente, enquanto eles fazem isso, sem repreender e admoestar as pessoas a evitar o seu ensino? Não, o fiel servo do Senhor deve reter "firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9). 


NÃO DEVEMOS TER COMUNHÃO COM ELES. "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as" (Efésios 5:11). Reprovar significa censurar, condenar, criticar, repreender e refutar. Como podemos obedecer a Escritura, a menos que os julguemos pela Palavra de Deus? 
NÃO DEVEMOS TRABALHAR JUNTAMENTE COM ELES. "Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu" (2 Tessalonicenses 3:6). Devemos nos afastar daqueles cuja doutrina e conduta não estão de acordo com a Palavra de Deus. O contexto mostra claramente que a obediência à sã doutrina é o que Paulo tem em mente, pois ele diz: "se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal,e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão" (2 Tessalonicenses 3:14-15). Paulo admoestou Timóteo para "afastar-se" de quem "não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade" (1 Timóteo 6:3-5). 
DEVEMOS NOS AFASTAR DELES. Referente aos últimos dias, Paulo diz quealguns terão "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destesafasta-te", pois essas pessoas são "nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:5,7). Como é que podemos nos afastar se não os identificarmos? E isto requer que a sua mensagem seja comparada com a Palavra de Deus. O objetivo do pregador verdadeiro é:"pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). Isso geralmente é uma tarefa ingrata e impopular, mas é o dever do homem chamado por Deus.
NÃO DEVEMOS RECEBÊ-LOS EM NOSSA CASA. "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras" (2 João 10,11). Não há dúvida sobre quem João está falando, é "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo ..."(V.9). Por rádio, televisão e literatura, os falsos profetas são levados para as casas de muitos cristãos de hoje. Irmãos, isto não deveria acontecer! 
DEVEMOS REJEITÁ-LOS COMO HERÉTICOS. "Ao homem herege, depois de uma e outraadmoestação, evita-o" (Tito 3:10). Devemos rejeitar [por exemplo] aqueles que negam a redenção pelo sangue de Cristo. Há muitos que negam essa ou alguma outra doutrina da Palavra de Deus. Se eles não atenderem à admoestação, então devem ser rejeitados.

DEVEMOS ESTAR ALERTAS CONTRA AQUELES QUE PREGAM OUTRO EVANGELHO.

Paulo advertiu sobre aqueles que pregavam "outro Jesus ... outro espírito... outro evangelho" (2 Coríntios 11:4). Como podemos conhecê-los, a menos que avaliemos, pela Palavra de Deus, o Jesus deles, o espírito deles, e o Evangelho deles? Paulo chamou esses pregadores de "falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo" (2 Coríntios 11:13). Ele explica v.14-15, que estes pregadores são os ministros de Satanás. Hoje, o homem chamado por Deus deve ser exatamente tão fiel assim, em expor os ministros de Satanás. 
Paulo advertiu os gálatas sobre aqueles que "transtornam o evangelho de Cristo". Ele também disse: "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Veja Gálatas 1:6-9). Multidões hoje estão pregando um evangelho pervertido. Aqueles que ensinam a salvação através do batismo, ou por obras, estão ensinando um evangelho pervertido. Aqueles que pregam uma salvação que você pode perder estão pregando um evangelho pervertido. Os carismáticos/ pentecostais, os católicos, muitos evangélicos, e muitos fundamentalistas (?) estão pregando um evangelho pervertido. No entanto, [Deus] espera de nós [cada crente que queira ser fiel, queira crer e obedecer toda a Bíblia] que não cooperemos com eles no evangelismo e trabalho cristão, como muitos o fazem, hoje. Se não deixarmos de expor [denunciar os erros de] esses falsos profetas, então teremos traído Jesus Cristo e Seu Evangelho.
DEVEMOS NOS SEPARAR DELES. "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). Isto é muito simples. O povo de Deus sair da apostasia e do erro religioso. Como pode um crente na Bíblia permanecer em entidades e organizações como convenções, comunhões ecumênicas e apóstatas? Como podem permanecer entre evangélicos condescendentes e fundamentalistas sem real tutano? 
III. É CORRETO CITAR NOMES 
Muitos acreditam enganosamente que é errado denunciar o erro e citar os nomes dos culpados, mas eles estão errados de acordo com a Bíblia.

PAULO CITOU PEDRO PUBLICAMENTE. Pedro foi culpado de prática antibíblica. "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" (Gálatas 2:11-14). A questão toda gira em torno da salvação pela lei ou pela graça. Quando a integridade e a pureza do evangelho estão em jogo, então não temos escolha quando se trata da questão de expor os erros e dar nomes. 
PAULO CITOU DEMAS POR AMAR O MUNDO. "Porque Demas me desamparou, amando o presente século" (2 Timóteo 4:10). Aqueles que abandonam a causa de Cristo para a vida mundana e seus prazeres devem ser expostos e seus nomes citados. 
PAULO CITOU HIMENEU E ALEXANDRE. Paulo disse a Timóteo a militar "por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar"(1 Timóteo 1:18-20). Os verdadeiros servos de Deus devem guerrear uma guerra boa, e citar os nomes daqueles que se afastaram da fé que uma vez foi entregue aos santos. Paulo não está aqui discutindo a fé da salvação, mas a fé como um sistema de doutrina. Estes homens fizeram naufrágio disto e Paulo os expôs e os chamou pelos seus nomes. 
PAULO CITOU HIMENEU E FILETO. Ele disse a Timóteo "procura apresentar-te a Deus aprovado", que ele deveria ser alguém que "maneja bem a palavra da verdade". E continuou, dizendo: "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns" (2 Timóteo 2:15-18). A falsa doutrina derruba a fé de alguns, então aqueles que a estão proclamando devem ser expostos. 
PAULO CITOU ALEXANDRE, O LATOEIRO. "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-tetambém dele, porque resistiu muito às nossas palavras" (2 Timóteo 4:14-15). É claro que este não é um problema de personalidade, mas um problema doutrinário. Alexandre tinha se posicionado contra as palavras e a doutrina de Paulo. Ele era um inimigo da verdade. Pastores piedosos enfrentam o mesmo problema todos os dias. Eles defendem e proclamam a verdade, então os seus membros vão para casa e ouvem essa verdade discutida por pregadores carismáticos/pentecostais de rádio e TV. Muitas vezes estes falsos profetas enviam suas publicações para as casas dos membros das igrejas verdadeiras. Então, de acordo com muitos, o homem de Deus deve manter sua boca fechada. Mas somente um covarde vai ficar em silêncio quando a verdade da Bíblia está sob ataque. 
JOÃO CITOU DIÓTREFES. "Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe" (III João 9). Ele relatou como este homem tinha tagarelado contra ele "palavras maliciosas" (v.10). Ele ainda disse: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus" (v.11). Não é errado citar os nomes daqueles cuja doutrina ou prática é contrária à Palavra de Deus. 
Na verdade, toda a Bíblia está cheia de exemplos de falsos profetas sendo[publicamente] chamados pelos seus nomes e [publicamente] expostos [pública denúncia de seus erros]. Toda esta moderna conversa sobre o amor é usada como uma desculpa para não expor erro. Isto não é realmente bíblico, mas um [mero sentimentalismo- emocionalismo erroneamente chamado de] amor [que é espantosamente] fora de ordem [da Bíblia]. 
MOISÉS CITOU O NOME DE BALAÃO. (Ver Números 22-25). Pedro expôs "o caminho de Balaão ... que amou o prêmio da injustiça" (2 Pedro 2:15). Balaão era um profeta que estava na obra por dinheiro, como a maioria dos falsos profetas que hoje aparecem na TV. Eles pedem dinheiro e vivem como reis, enquanto multidões de pessoas ignorantes enviam-lhes o seu dinheiro arduamente ganho. Eles estão sempre construindo escolas, hospitais, redes de televisão por satélite, parques de diversão que tem até uma lâmina d'água para Jesus. E então nós devemos manter nossa boca fechada sobre esses charlatões religiosos? Como podemos ficar em silêncio e ser fiéis a Deus? 
Judas expôs "o prêmio de Balaão" (Judas 11). João expôs "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem"(Apocalipse 2:14). Isso vai direto ao cerne da questão, sobre a doutrina da separação. Balaão nunca amaldiçoou Israel, embora ele quisesse o salário que lhe foi oferecido para fazê-lo. Os homens de Israel cometeram prostituição"com as filhas dos moabitas ... e inclinou-se aos seus deuses" (Números 25:1,2). Por que eles fizeram isso? Porque Balaão ensinou Balaque a botar abaixo a barreira de separação entre os moabitas e os israelitas. Sabemos que isso foi assim porque é claramente afirmado em Apocalipse 2:14 e Números 31:16. Este pecado resultou em 24 mil homens de Israel morrendo sob o julgamento de Deus. 
Os falsos mestres estão botando abaixo a barreira de separação entre o povo de Deus e a falsa religião. Existe muito pouco de pregação e ensino sobre a doutrina da separação. Balaão violou a doutrina da separação pessoal fazendo com que os homens de Israel cometessem fornicação com as mulheres moabitas. E ele violou a doutrina da separação eclesiástica, fazendo com que os homens de Israel se curvassem diante de Baal. Isso trouxe uma maldição sobre Israel. Até voltarmos a ensinar a verdade sobre a separação pessoal e eclesiástica, podemos esperar que o caos continue generalizado e destruindo o que temos hoje. 
Parece ser acreditado por muitos que <<algumas pessoas são demasiadamente importantes e poderosas para serem [publicamente] citadas [por nome] ou[publicamente] expostas. Homens em altas posições, pastores de grandes igrejas, e aqueles com grande audiência de rádio e TV, estão supostamente acima de qualquer crítica. O que eles possam fazer ou dizer, não importa quão contrárias à Bíblia seja, é supostamente tudo certo.>>      Nada poderia estar mais longe da verdade. 
NATÃ IDENTIFICOU O HOMEM. Havia um homem em uma posição muito alta que era um adúltero secreto. Certamente este homem que ocupou o mais alto cargo na terra não poderia ser repreendido por um profeta humilde e impopular. Natã foi direto a presença de Davi,, revelou o pecado em forma de parábola, e então disse a Davi furioso, "Tu és este homem" (2 Samuel 12:7). 
HANANI CITOU O NOME DO REI JOSAFÁ. Em muitos aspectos, Josafá era um bom rei, mas erroneamente ele se esqueceu praticar a separação religiosa. Ele fez seu filho casar com a filha do ímpio rei Acabe. (Ver 2 Crônicas 18:1; 21:1-6). Ele fez uma aliança com Acabe, e foi para a batalha de Ramote-Gileade com ele (2 Crônicas 18). Hanani disse [publicamente] ao rei Josafá: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?" (2 Crônicas 19:2). Nós temos uma pergunta para aqueles que insistem em trabalhar com os carismáticos/pentecostais, os católicos e os membros de entidades ecumênicas: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?"

Sim, é correto expor o erro e citar aqueles que estão no erro. É correto"batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3). E como foi de uma vez para sempre entregue, nunca mais foi necessária uma revisão. É melhor tomar cuidado com "falsos profetas... que introduzirão encobertamente heresias de perdição" (2 Pedro 2:1). Mensageiros fiéis alertam as ovelhas dos hereges, e os identificam [publicamente denunciando seus erros]chamando-os pelos seus nomes. Não é suficiente apenas dar [discretas, tênues, sutis, quase invisíveis] pistas de suas identidades [pistas tão genéricas e elegantemente cifradas que apenas eles mesmos e os crentes mais atentos e experientes talvez entenderão, assim mesmo parcialmente], pois as jovens ovelhas não entenderão tais avisos [disfarçados, nublados e quase impossíveis de notar e entender], de modo que rebanhos [e mais rebanhos] serão destruídos por aqueles lobo. 

Autor: Pastor E.L. Bynum
Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Postado por: Blog do Pr. Haroldo Azevedo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A simples cruz

                                 
Pregar a cruz não trás glamour nem habilita o pregador a desbravar o Brasil levando o simples evangelho e tendo fama no que faz diante dos homens. A mensagem da cruz confronta o pecado, a realidade do calvário produz vida em quem confia na morte expiatória do filho de Deus. 
A cruz não prioriza a vontade humana e nem concede a ela a realização de seus sonhos de consumo, a cruz tem um objetivo firme e um fundamento eterno Jesus Cristo.

A finalidade da cruz é única:  solucionar o problema chamado pecado na vida do que crê. Não há visão terrena de crescimento e nem riquezas efémeras  que possam dar ao que crê a vida, a paz e a saúde com Deus. Muitos são os ensinos enganosos que iludem as pessoas no caminho da morte, pois tira da mente o alvo maior e eterno,  o perdão dos pecados.  "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados , pudéssemos  viver  para a justiça; pelas  suas feridas fostes sarados". 1 Pe. 2.24  1Cristo não somente sofreu como o modelo do cristão (vs. 21-23), mas, muito mais importante, como o substituto do cristão.  Carregar os pecado era ser punido por eles (cf. Nm. 14.33; Ez. 18.20). Cristo sofreu o castigo e a condenação no lugar dos cristãos, satisfazendo, assim, a Um Deus santo. Essa importante doutrina da expiação substitutiva é a essência do evangelho. A verdadeira expiação, suficiente para os pecados de todo o mundo, foi feita por todos os que haveriam de crer, ou seja os eleitos ( cf. Lv. 16, 17; 23. 27-30; Jo. 3.16; 2 Co. 5.19;1 Tm 2,6; 4.10; Tt. 2.11; Hb.2.9; 1 Jo. 2; 4.9-10).

Se esse  evangelho não é ensinado nos púlpitos das Igrejas ele esta sendo tolido, por mensagens segundo o parecer humano. Agradar a carne é a proposta do falso evangelho. Ele nada promete para o futuro tudo o que oferece está no presente, nada pós morte. Tudo fica aqui mesmo,  reservado para  o dia da condenação eterna.
A cruz molda o caráter do  cristão ela dá ao seguidor do verdadeiro Evangelho a luz, o conhecimento da realidade espiritua. Ela nos coloca no seio da perseguição, perseguição que muitos não querem passar, nem enfrentar. "Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Gálatas 6.12". Mas para os eleitos em cristo a alegria está justamente em não se envergonhar da cruz porque dela provem a nossa eterna liberdade. "Mas longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo'. Gálatas 6.14 A cruz é o inicio, meio e fim da jornada celeste se para alguns e escândalo e loucura para poucos é o poder de Deus. Digo poucos por que? Porque muitos são chamados e poucos os escolhidos par usufruírem do perdão dado pelo criador através de seu Filho Unigênito.

O desprezo se espalha pelo mundo quanto a olhar para a cruz, ela não dá suporte para os enganadores e nem se deixa dominar pelos que preferem amar os seus desejos aos desejos de Deus. Os anos se vão e muitos estão enfrentando a eternidade sem olhar para o calvário. Os falsos profetas tem contribuído e muito para que almas não alcancem o objetivo do plano de Deus que é repito o perdão dos pecados. O cristianismo é pautado nesta realidade espiritual e  muitos preferem ignorar tanto dentro como fora da igreja os planos feitos por Deus e entregue por  cristãos dedicados a cruz. A vida de muitos não tem a marca da cruz o verdadeiro cristão vive a  cruz e nada o impede de seguir os planos de  Deus em obediência a Sua Palavra.

O efeito da mensagem da cruz está sob a vida dos que confiam na obra redentora do Filho de Deus e andam segundo  essa mensagem confiando eternamente no poder de Deus. A cruz separa o cristão do mundo, do pecado, da carne e do Diabo. A cruz é a fonte de vida e nela os que confiam seguem firme para o eterno lar. A cruz de e não o madeiro tem o efeito substitutivo "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados..." Oh! quão majestoso é o nosso Deus que perdoa os pecados dos que a Ele com humildade se aproximam em busca da cura de suas almas. Olhemos para a cruz ela tem efeito eterno na vida dos que confiarem em sua mensagem.

1 -  Bíblia de Estudo Macarthur  pg. 1733 1Pe. 2.24

Pr. Haroldo Azevedo

As palavras da cruz

As palavras da cruz


Quando Karl Marx estava morrendo, sua empregada chegou junto ao seu leito e perguntou-lhe: “Qual a sua última palavra. Diga-me para que eu possa transmitir aos seus seguidores”.

Karl Marx apenas sussurrou dizendo: “Últimas palavras são para pessoas que não disseram nada durante sua vida inteira. Eu já disse tudo o que tinha a dizer”.

Karl Marx errou em muitas coisas, e não nos surpreende ele ter errado também em fazer esta última declaração.

As últimas palavras são muito importantes especialmente para as pessoas que sempre têm algo a dizer antes de morrerem.

Há dois tipos de pessoas: 1) As que não sabem o que fazem. 2) As que sabem o que fazem.

Lá na cruz, Jesus encontrou forças para dizer suas últimas palavras a esses dois tipos de pessoas. Foram:

1) Palavras de perdão aos que não sabem o que fazem.

2) Palavras de perdão aos que sabem o que fazem.

1 – Palavras de perdão aos que não sabem o que fazem

Ao lado de dois malfeitores, Jesus orava intensamente ao Pai: “ Perdoa -lhes porque não sabem o que fazem!”.

“Não sabem” – Essas duas palavras expressam a natureza do perdão de Jesus aos que o estavam crucificando.

É claro que aqueles homens tinham consciência da maldade que estavam fazendo. Mas eles não sabiam quem estavam matando.

Para eles matar era mais um espetáculo! Eles já haviam matado tantas pessoas condenadas por diferentes crimes que Jesus parecia mais um criminoso comum. Matar fazia parte da rotina daquela gente!

Hoje não é muito diferente! Nós vivemos numa sociedade fria, insensível, que parece acostumada com o cheiro da morte.

Olha-se para um lado e para o outro, mas parece que muitas pessoas não têm noção da grandeza do mal à sua volta.

Eu fico assustado quando abro os jornais e leio que os assassinatos e a violência já se tornaram lugar comum.

Há pouco tempo uma reportagem no Fantástico me causou muita tristeza. Foram entrevistados dezessete jovens que trabalhavam para o tráfico.

Lembro-me que quando a reportagem foi concluída e entregue à Rede Globo, dezesseis daqueles jovens já haviam morrido e apenas um ainda estava vivo.

A tristeza tomou conta do meu coração! Comecei a pensar na dor das mães que perderam seus filhos…

… Meu pensamento voltou à cena do Calvário… Lembrei-me que Jesus morreu na Cruz por aqueles jovens…

… Que eu não tive a chance de falar-lhes do evangelho… E, talvez, eu seria também um responsável por eles terem morrido sem Jesus.

Olhei para meu interior e senti-me um criminoso pior que àqueles que mataram Jesus…

… Eles não sabiam o que estavam fazendo, mas eu sei o que estou fazendo quando deixo de pregar o evangelho!

Isso aumentou a minha responsabilidade e meu sentimento de culpa!

Em meio à crise eu me lembrei de outras palavras ditas por Jesus na cruz:

2 – Palavras de perdão aos que sabem o que fazem

Nos versos 39 a 41 diz que um dos criminosos crucificados repreendeu o outro que blasfemava contra Jesus.

Ele disse: “Nem ao menos temes a Deus… Nós recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez”.

Este homem é tão criminoso quanto àqueles que crucificavam Jesus. Mas há uma diferença! Esse homem é bem consciente do que está acontecendo. Sua mente é lúcida! Ele está no seu juízo perfeito.

Sua percepção acerca de Jesus é muito clara. Ele sabe que Jesus é o Salvador!

Ele sabe que existe uma possibilidade de alcançar o perdão dos seus pecados se ele se arrepender.

Diz o texto que ele se dirigiu a Jesus e arriscou um pedido:

“Jesus! Lembra-te de mim quando vieres no teu reino” (Lucas 23. 42).

Mas Jesus não atendeu o pedido daquele homem! … Não da forma que ele fez!!!

Ele fez um pedido a Jesus, mas Jesus lhe concedeu outro. Ele pediu uma coisa e Jesus lhe deu outra coisa ainda maior.

Verso 42. O pedido: “Jesus! Lembra-te de mim quando vieres no teu reino”.

Verso 43. A resposta: “Hoje estarás comigo no paraíso”.

O homem se achava tão indigno e estava tão consciente de sua miséria que ele pediu a Jesus para apenas se lembrar dele no seu retorno; na sua segunda vinda.

Mas Jesus se antecipa e diz: “ Hoje você estará comigo no paraíso!” (Lucas 23. 43).

Em outras palavras Jesus está dizendo: “Não precisa esperar tanto tempo, meu filho!”. “Você irá comigo direto para a Glória daqui há pouco!”.

Os que crucificavam Jesus não sabiam o que estavam fazendo…

… Mas este homem (este malfeitor) sabia muito bem o que estava fazendo!

Ele sabia que Jesus estava morrendo na cruz por seus pecados!

Aqui minha crise chegou ao fim… Meu coração encontrou descanso porque eu vi que Jesus perdoa os que não sabem o que fazem, mas também perdoa os que sabem o que fazem.

Senti-me perdoado!

É bem verdade que o perdão não é um salvo-conduto para pecar. O pecado não deixa de ser pecado se nós sabemos ou não o que estamos fazendo. Mas o perdão também não deixa de ser perdão se nós sabemos ou não o que estamos fazendo.

A eficácia do perdão é maior que o prejuízo do pecado. “Onde abundou o pecado superabundou o pecado, superabundou a graça”.

Às vezes você peca, mas não sabe o que faz… Jesus te perdoa!

Às vezes você peca, mas sabe o que faz… Jesus também te perdoa.

O perdão de Jesus é eterno porque ele é eterno! Suas últimas palavras na cruz foram de perdão a todos: Tanto para os que não sabem o que fazem quanto para os que sabem o que fazem.

Quanto a você… Sinta-se perdoado!

Fonte: www.icurriculo.com – melhore sua liderança
Blog do Pr. Haroldo Azevedo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

[Artigo] Paul Washer – Evangelho, loucura para a Igreja Pós-Moderna




Não me envergonho do Evangelho



Quando lemos Rm 1:16, entendemos que Paulo não estava envergonhado do evangelho. Isso pode parecer algo incomum para nós, que ele tenha feito essa declaração, sendo um apóstolo, o principal portador do evangelho de Jesus Cristo.

Mas quero enfatizar que, na carne, Paulo teria muitas razões para estar envergonhado do evangelho, porque o evangelho que ele pregava contradizia tudo que se cria ser verdade e tudo que se acreditava ser sagrado em sua cultura.

Agora, prestem atenção nisso: Paulo não tinha nenhum intento de ser relevante à sua cultura. Ele não tinha nenhuma intenção de fazer um acordo com ela, adaptar sua mensagem a ela, por um embrulho em sua mensagem ou qualquer outro tipo de absurdo que se tem tornado tão proeminente na comunidade evangélica de hoje.

Para o Judeu, o evangelho de Paulo era o pior tipo de blasfêmia, porque declarava que o Nazareno que morreu nesta cruz amaldiçoada, era o Messias – o Filho de Deus.

Para o Grego, era o pior tipo de absurdo, porque declarava que este Judeu de um lugar distante era, na verdade, Deus em carne.

Por isso, Paulo sabia que, quando abrisse sua boca para proclamar o evangelho, ele seria completamente rejeitado e ridicularizado com desprezo, a menos que o Espírito Santo interviesse e movesse sobre os corações e mentes dos que escutavam. Isso é o que ele sabia. Isso é o que você deve saber. Se você está pregando o evangelho de maneira correta, ele será um escândalo. Se você tentar diminuir o escândalo, não estará mais pregando o evangelho.

Plínio, o jovem, escreveu: “Depois de examinar duas meninas escravas cristãs sob tortura, eu descobri nada mais do que uma superstição perversa e extravagante”.

No diálogo “Octávius”, por Minúncius Felix, ele fala sobre o cristão: “Suas cerimônias se concentram em um homem executado por seu crime, sob a fatal madeira da cruz.”.

E diz ainda: “Os cristãos apresentam delírios doentes, uma superstição louca e sem sentido, que leva a destruição de toda religião verdadeira”.

Sei que posso ofender alguns com o que irei escrever adiante, mas a verdade é que a maioria das estratégias modernas, para o “crescimento da Igreja”, usadas pelas Igrejas Evangélicas se focam principalmente nisso que acabo de citar acima.

No Oráculo de Apolo, preservados nos escritos de Agostinho, em resposta a pergunta de um homem sobre o que podia fazer para livrar a sua esposa da Fé Cristã, ele disse: “Deixe que ela continue, como queira , persistindo em seus delírios vãos. Lamentando com cânticos a um Deus que morreu em delírios e foi condenado por Juízes, cujo veredito foi justo, além de ser executado no princípio de sua vida com a pior das mortes, uma morte atada com ferro”.

Lucian(praticamente o Voltaire da antiguidade) zomba dos cristãos em sua obra “De Morte Peregrine”. Descrevendo-os como: “Pobres diabos, que negam os deuses gregos, além disso, honram a esse sofista crucificado e vivem de acordo com sua lei”.

Na obra original, “Contra Celsius”, Celsius declara: “Que mulher velha e bêbada, contando histórias para um menino dormir não se envergonharia de resmungar coisas tão absurdas?”

Atualmente, o evangelho não é menos ofensivo, pois continua contradizendo a cada residente ou “ismo” presente em nossa cultura.

Relativismo, Pluralismo e Humanismo

Primeiro, vivemos numa época de Relativismo. Um sistema de crença que se baseia na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas.

Hipocritamente aplaudimos aos homens por buscarem a verdade, mas logo pedimos a execução pública de qualquer um que admite tê-la encontrado.

Vivemos numa época de obscurantismo auto-imposto. Porque? As razões para isso são claras! O homem natural é uma criatura caída, moralmente corrupta e está empenhado em ter autonomia, isto é, governar-se a si mesmo. Ele odeia Deus, pois é justo; e odeias as leis de Deus, pois elas o censuram e restringem sua maldade. Ele odeia a verdade, pois expõe quem ele é e aflige o que lhe restou da consciência.

Portanto o homem caído busca empurrar a verdade, especialmente a verdade sobre Deus, o mais longe possível dele, afim de eliminá-la.

Ele irá a qualquer extremo para suprimir a verdade, até mesmo ao ponto de intentar que a verdade é algo que não existe, ou, se na verdade existe, não pode ser conhecida ou não possui relevância alguma em nossas vidas.

Perceba isso com respeito ao Evangelho. Nunca é o caso de um Deus escondido, mas sim do homem que se esconde. O problema nunca foi o intelecto, mas a vontade. Eu não creio que a Bíblia dê algum espaço para o ateísmo. São mentirosos os que aborrecem a Deus e empurram a verdade para fora de suas mentes, pois não existe tal coisa como ATEU. Pois, apesar de tudo, eles sabem.

Como um homem que esconde sua própria cabeça na areia para evitar um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade do Deus justo e de moral absoluta. Com a esperança de silenciar a sua consciência e tirar de sua mente o Juízo que sabe que deve vir.

Agora, o evangelho cristão é um escândalo para o homem envolvido com o relativismo, e para sua cultura, pois ele faz exatamente o que o homem mais deseja evitar. Desperta-o do adormecimento auto-imposto para a realidade de sua natureza caída e rebelde, e o chama a rejeitar a auto-suficiência e o auto-governo e se submeter a Deus através do arrependimento e fé em Jesus Cristo.

Segundo, vivemos também numa época de Pluralismo. Um sistema de crença que põe fim à verdade ao declarar que tudo é verdade.

Vocês entendem o que estou dizendo? Quando tudo é verdade; quando declarações contraditórias que são diametralmente opostas são etiquetadas como verdades, o resultado é a morte da VERDADE.

Prestem atenção, o que vou dizer agora pode ser difícil de entender para os cristãos contemporâneos, mas os cristãos que viveram nos primeiros séculos da fé cristã foram marcados e perseguidos como ATEUS. E você também o será, se um avivamento não ocorrer nesse país. Esta será uma das razões pelas quais você irá para prisão.

Seguindo, a cultura que rodeava o Cristianismo estava mergulhada em Teísmo. O mundo estava cheio de imagens de deidades e a religião era um negócio crescente. Os homens não só toleravam as deidades dos outros, mas também as trocavam e as compartilhavam como se fossem cartões de beisebol.

O mundo religioso inteiro estava funcionando muito bem até que os cristãos apareceram e declararam que os deuses feitos por mãos humanas não eram deuses de verdade. Eles se negavam a dar aos Cesares as honras que lhes eram exigidas. Recusavam-se a dobrar os joelhos diante dos outros supostos deuses e confessavam apenas a Jesus como Senhor de tudo. Por isso, foram rotulados como ATEUS.

O mundo inteiro via essa “arrogância assombrosa” e reagia com fúria contra os cristãos por sua intolerância contra a tolerância.

Vejam essas palavras: “Arrogância Assombrosa”! Esse mesmo cenário abunda em nosso Mundo atualmente.

Contra toda lógica, é-nos dito que todos os pontos de vista com respeito a religião e a moralidade são Verdadeiros sem importar quão radicalmente diferentes sejam ou quão contraditórios possam ser. O aspecto mais esmagador de tudo isso é que através de esforços incansáveis do mundo acadêmico e dos meios de comunicação isto se tem convertido na opinião da maioria.

De qualquer maneira, o Pluralismo não aponta a cura da Maldade. Somente anestesia o paciente para que não possa sentir ou pensar!

Já o Evangelho é um escândalo porque desperta o homem de sua sonolência e se nega a deixá-lo repousar sobre um fundamento tão ilógico. Obriga-o a chegar a uma conclusão. “Quanto tempo mais você irá hesitar entre duas opiniões? Se Deus é o Senhor, siga-o; se é Baal, siga-o.”

O verdadeiro Evangelho é radicalmente exclusivo.

Eu nunca pensei que teria que dizer isso a evangélicos. Nunca pensei que viria o dia em que teria que falar a evangélicos que o Evangelho é radicalmente exclusivo. Nunca pensei que iríamos perder a Cristo como único caminho.

O verdadeiro Evangelho é radicalmente exclusivo. Jesus não é UM caminho, mas sim O caminho. E todos os demais caminhos não são caminhos de forma alguma.

Agora prestem atenção, pois isso é o que está acontecendo hoje em dia.

Se o Cristianismo simplesmente se mover um pequeno passo rumo a um ecumenismo mais tolerante e alterar o artigo definido “O” em “O Salvador” pelo artigo indefinido “um” em “um salvador” o escândalo será removido, o mundo e o cristianismo se tornariam amigos.

Você percebe isso? Se simplesmente dissermos que Jeová é “um” Deus, já não teríamos mais perseguição sobre nós. Se simplesmente dissermos que Jesus é “um” salvador, convidar-me-iam para o programa da Oprah Winfrey.

Vocês percebem isso? Todo o escândalo seria removido. “Se somente dissermos que Ele é o nosso salvador. Vocês têm o de vocês, e nós temos o nosso! Não vamos impor nada a vocês! Não vamos discutir nem dialogar nada. Se esse é o seu caminho, siga-o; pois eu vou seguir o meu!” Se somente dissermos isso, nunca seríamos perseguidos.

Mas se fizermos isso, o cristianismo deixa de ser cristianismo, nós deixamos de ser cristãos, Cristo é negado e o Mundo fica sem um Salvador!

Terceiro, vivemos numa época de Humanismo. Durante as últimas décadas, o homem tem lutado para tirar Deus de sua consciência e de sua cultura. Tem derrubado cada um dos altares visíveis do único e verdadeiro Deus para construir monumentos dedicados a si mesmo com o zelo de um fanático religioso.

Isso não é secularismo contra o pensamento religioso. Não pense assim! Porque o “secularista” tem uma religião. E, algumas vezes, ele é muito mais fanático em sua religião do que qualquer cristão pudera ser.

O homem tem conseguido fazer de si mesmo o padrão central e o fim de todas as coisas. Ele louva o seu próprio valor inerente, exige homenagens a sua auto-estima e promove o cumprimento de suas ambições e auto-realizações como a coisa mais importante a se alcançar.

E se você não crê que isso se tem alastrado dentro do cristianismo. Então você não leu o livro: “Tua Melhor Vida Agora” de Joel Osteen. Porque é exatamente disso que se trata.

Ele tenta colocar o remorso de sua consciência,(não se pode remover, está aí para ficar). Ele tenta explicar o remorso de sua consciência, como o remanescente de uma religião antiquada de culpa: o Cristianismo.

Ele livra a si mesmo de qualquer responsabilidade do caos moral que o rodeia culpando a sociedade, ou, pelo menos, a parte da sociedade que não tem alcançado a sua “iluminação”.

Qualquer sugestão, de que a sua consciência pode estar correta em seu testemunho contra ele mesmo, ou de que ele seria responsável pelas quase infinitas variedade de maldade no mundo, é IMPENSÁVEL!

Por esta razão o Evangelho é um escândalo para o homem caído, porque expõe suas ilusões sobre si mesmo, convence-o de sua queda e de sua culpa (esse é o principal e primeiro trabalho do evangelho).

Esta é a razão pela qual o mundo detesta tanto a pregação do Evangelho, porque o verdadeiro Evangelho arruína a festa do homem, faz cair chuva sobre a sua celebração, expõe suas falsas crenças, e faz ver que o “Imperador está nu”!

As Escrituras reconhecem que o Evangelho de Jesus Cristo é pedra de tropeço e uma loucura para todo o homem em todo o tempo.

Não se trata apenas de ser escândalo! Supõe-se que ele DEVE ser um escândalo!

Quem foi o pregador de avivamento do passado que disse: “Como é possível que o mundo não tenha ido bem com o homem mais santo que andou sobre a terra, mas pode viver bem conosco”? Supõe-se que DEVERÍAMOS ser um escândalo!

Prestem atenção, não devemos viver como um bando de fanáticos. Não temos que fazer um monte de loucuras para sermos escândalo. Basta sermos fiéis a esta única proclamação: Jesus é o Senhor de tudo!

Buscar remover o escândalo dessa mensagem é anular a cruz de Cristo e seu poder salvador. Devemos compreender que o Evangelho não é apenas escandaloso, mas se supõe que deva ser assim.

Através da loucura do Evangelho, Deus decretou destruir a sabedoria dos sábios, frustrar a inteligência dos mais brilhantes, e humilhar o orgulho de todos os homens, com o fim de que nenhuma carne se glorie em Sua presença, assim como está escrito:

“Mas o que se gloria, glorie-se no Senhor” II Co 10:17

O Evangelho de Paulo não só contradisse a filosofia religiosa e a cultura de seus dias, como também os declarava guerra. (Não uma guerra política, em militar, mas sim uma guerra espiritual pela verdade).

Recusava a trégua ou fazer tratados com o mundo. E não se conformava com nada menos do que a rendição absoluta ao Senhorio de Jesus Cristo, até que cada um de nossos pensamentos fosse levado cativo a Cristo.

Faríamos bem em seguir o exemplo de Paulo. Devemos ser cuidadosos e rejeitar qualquer tentação em conformar o nosso Evangelho a moda de nossos dias, ou ao desejo de homens carnais.

OBS: Uma coisa sobre missões. Existe todo tipo de missões nesse mundo. Não necessitamos de mais missões. A maioria delas nem são missões bíblicas. Você que é um novo missionário, as missões devem ser definidas pelo exegeta e pelo teólogo. Pelo estudioso das Escrituras, não pelo Antropólogo ou Sociólogo, nem pelos novos especialistas em novas tendências culturais.

Fazemos evangelismo de acordo com os escritos sagrados das Escrituras e não precisamos da ajuda de Wall Street para isso.

Não temos nenhum direito de diminuir a afronta do Evangelho, ou civilizar as suas exigências radicais, com o objetivo de fazê-lo mais atrativo a um mundo caído ou aos membros carnais da Igreja.

Nossas Igrejas estão cheias de estratégias para fazê-las mais “amigáveis”, ao re-encapar o Evangelho, ao remover a pedra de tropeço, e ao remover o fio da navalha para que seja mais aceitável para os homens carnais.

Devemos ser “amigáveis”, mas devemos nos dar conta que somente existe um que busca e este é Deus! Se não estamos nos esforçando para fazer uma mensagem para nossa Igreja e a mensagem está “agradável”, então façamos “agradável” a Ele!

Se não estamos nos esforçando para fazer de nossa Igreja nosso ministério, então façamos com a paixão de glorificar a Deus. E com o desejo de não ofender a sua Majestade.

Lancemos ao vento o que o mundo pensa de nós. Não estamos aqui para buscar as honras dos homens, mas sim as honras dos céus.

Conclusão

Nossa mensagem não somente é um escândalo, como é inacreditável. Quero que tomem consciência disso. É uma mensagem inacreditável!

Como disse anteriormente, na carne, Paulo teria todas as razões para sentir-se envergonhado do Evangelho que pregava. Se tivesse, entretanto, outro motivo para ter vergonha carnal, o Evangelho é realmente uma mensagem inacreditável. Um aviso absurdo para os sábios deste mundo.

Como Cristãos, muitas vezes falhamos em dar conta do quão assombroso é quando alguém crê em nossa mensagem. Num sentido, o Evangelho chega tão longe que sua propagação no Império Romano é prova de sua natureza sobrenatural, pois ser capaz de atrair um gentil completamente ignorante sobre o Antigo Testamento, arraigado na filosofia grega ou em superstições pagãs, que passa a acreditar em uma mensagem sobre um homem chamado Jesus.

Este nasceu em circunstâncias questionáveis, numa família pobre, numa das regiões mais depreciadas do Império Romano e, apesar disso, o Evangelho declara que Ele era o eterno Filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem.

Foi carpinteiro de profissão, um mestre religioso itinerante sem instrução formal e, apesar disso, o Evangelho afirma que Ele é superior a sabedoria comum do filósofo grego e dos sábios romanos da antiguidade.

Foi pobre e não tinha onde reclinar a cabeça, e, apesar disso, o Evangelho declara que por 3 anos alimentou milhares pela palavra, curou todo tipo de enfermidade entre os homens e até ressuscitou os mortos.

Foi crucificado fora de Jerusalém, como um blasfemador e inimigo do Estado, e, apesar disso, o Evangelho declara que sua morte foi o evento fundamental em toda história da humanidade, e o único meio para a salvação do pecado e a reconciliação com Deus.

Foi colocado numa tumba emprestada e, apesar disso, o Evangelho declara que ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, apareceu a muitos de seus seguidores, em 40 dias ascendeu aos Céus e se sentou à direta do Altíssimo Majestoso.

Portanto, o Evangelho afirma que um carpinteiro judeu e pobre, que foi taxado como lunático e considerado um blasfemador por seu próprio povo, crucificado pelo Estado, é agora o Salvador do mundo, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis e em Seu nome, todo joelho se dobrará, incluindo os Césares.

Você tem alguma idéia de como era impossível para qualquer um, nos tempos de Paulo, crer nesta mensagem? Isso era impossível!!! Quem poderia ter crido em tal mensagem senão pelo poder de Deus? Não existe outra explicação!

O Evangelho não poderia ser levado para fora de Jerusalém, muito menos ao Império Romano, e a toda nação deste mundo a menos que Deus tenha estabelecido que isso acontecesse.

A mensagem teria morrido desde o momento de sua concepção, se tivesse dependido de habilidades organizacionais, eloqüência, ou poderes apologéticos de seus pregadores. Todas as estratégias missionárias do mundo e todas as artimanhas astutas do mercado de Wall Street nunca poderiam fazer o Evangelho avançar. O tropeço e a loucura do Evangelho.

Martin Hengel escreve sobre o escândalo antigo da cruz: “Crer que o único Filho pré-existente do Deus único e verdadeiro, mediador da criação e redentor do mundo, tenha aparecido em tempos recentes num lugar afastado da Galiléia, como um membro da obscura nação dos Judeus, e pior, tenha morrido a morte de um criminoso comum em uma cruz, somente pode ser considerado como um sinal de demência total…”

Portanto esta verdade trás encorajamento e alerta para os que pregam o evangelho.

Primeiro, é um incentivo saber que uma proclamação simples e fiel do Evangelho vai assegurar o seu avanço contínuo no mundo.

Segundo, é uma advertência para que nós não sucumbamos à mentira de que podemos fazer avançar o Evangelho através do brilho, eloqüência ou habilidosas estratégias de crescimento de Igrejas.

Tais coisas não possuem poder para concretizar a conversão impossível dos homens. Devemos mergulhar com desespero esperançoso sobre os únicos meios bíblicos para apresentar o Evangelho. A proclamação ousada e clara de uma mensagem que só não temos vergonha, mas que cremos e nos gloriamos, pois é o poder de Deus para a salvação de qualquer um que crer.

Por fim, vivemos numa época incrédula e cética. Nossa fé é ridicularizada, como um mito sem esperança. E somos vistos como fanáticos de mente fechada, ou vítimas, de mente fraca, de um engano religioso.

Tal ataque frequentemente nos coloca na defensiva e tentamos contra-atacar e provar nossa posição e relevância com apologética. Não sou contra a apologética, pois algumas formas dessa disciplina são úteis e necessárias, mas devemos nos dar conta que o poder, entretanto, está na proclamação do Evangelho.

Não podemos convencer o homem a crer, assim como não podemos levantar os mortos. Tais coisas são obras do Espírito de Deus. Os homens são atraídos a fé somente através da obra sobrenatural de Deus. E Ele tem prometido trabalhar, não através da sabedoria humana, ou por habilidades intelectuais, mas através da pregação de Cristo crucificado e ressuscitado dentre os mortos.

Devemos enfrentar o fato de que nosso Evangelho é uma mensagem que não se crê. Não devemos esperar que alguém nos preste atenção, muito menos que creia, sem a obra graciosa e poderosa do Espírito Santo de Deus.

Quão sem esperança é a nossa pregação quando separada do poder de Deus! Quão dependentes de Deus são todas as nossas pregações! Todo nosso evangelismo é nada mais que uma incumbência de tolos, a menos que Deus toque nos corações dos homens.

Não obstante, Ele tem prometido fazer justamente isso, se pregarmos fielmente o Evangelho. Está escrito:

 “Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.

E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.

E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.

Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.

Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.

E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.

Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso.

E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.

E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.” Ezequiel 37:1-10

O texto acima representa a conversão dos homens. Quando vamos pregar, como lemos no texto, sempre seremos um Ezequiel e sempre estaremos parados em um vale de ossos secos. E, observem, eles estão muito secos.

Certamente, nos tempos de Ezequiel não havia nenhuma técnica pata trazer vidas a ossos secos. A medula estava completamente seca, fora dos esqueletos. Não era mais que poeira! Não havia técnica, não havia persuasão, não havia poder, não havia nada que humanamente se pudesse fazer para trazer esses ossos à vida.

Isso é evangelismo e seria bom que aprendesse agora. Isso é evangelismo.

Os homens estão mortos em seus pecados. Não estão somente mortos, mas são escravos do pecado. A vida, que têm, é só para seguir o “príncipe deste mundo”.

Eles aborrecem a Deus; são inimigos de Deus, estão cegos. Fazem tudo em seu poder para restringir e limitar cada traço de conhecimento que têm sobre Deus. Trabalham com todas as suas forças para fechar a sua consciência para que ela não fale.

Preferem sofrer no Lago de Fogo que dobrar seus joelhos, arrependerem-se e crerem em Deus.

Agora, vá e trate em aprender alguma técnica evangelística para trazê-los a vida. Fazem intermináveis chamadas ao altar para repetir uma oração. Contam todo tipo de histórias sentimentais. Manipulam suas paixões, suas emoções e a única coisa que vão obter é um grupo de filhos duplamente do inferno.

Para que os homens sejam salvos, há somente uma forma: que um homem, como Ezequiel, pare no meio deste vale e pregue a única mensagem que Deus prometeu abençoar, que é o Evangelho de Jesus Cristo!

Quando estamos buscando missionários, ou quando estamos entrevistando candidatos, só queremos uma coisa: um homem que sabe que seu ministério é uma impossibilidade, que os homens não podem ser convertidos, como tampouco os mortos podem ser ressuscitados, e mundos não podem ser criados do nada. Um homem que entenda que tem somente algumas armas de guerra, mas que são poderosas:

1)      A pregação do Evangelho;

2)      A Oração Intercessória;

3)      O amor sacrificial de doar-se a si mesmo.

Dê-me homens e mulheres, como estes; e verão como o Evangelho avançará no mundo.

Quanto mais você depender de métodos carnais, quanto mais Igrejas tentarem encher, não por serem bíblicos, mas por encontrarem a última moda com que podem atrair um maior número de pessoas. Quanto mais fizermos isso, nunca veremos o poder de Deus.

E a Igreja em seu desejo de ser relevante, torna-se ridícula frente a seus inimigos, pois se vocês atraem pessoas usando métodos carnais, terão que manter essas pessoas usando métodos carnais.

Devemos, portanto, aprender a viver, pregar na dependência do Espírito Santo de Deus.

Por Paul Washer

A Cruz de Cristo - J.C. Ryle (1816-1900) *


O que você pensa acerca da cruz de Cristo? Talvez você considere esta questão como algo de somenos importância; não obstante, dela depende intensamente o bem-estar eterno de sua alma.
Há mil e oitocentos anos atrás, houve um homem que disse gloriar-se na cruz de Cristo. Foi alguém que revirou o mundo de cabeça para baixo pelas doutrinas que pregava. De todos os homens que já viveram neste mundo, foi ele quem mais contribuiu para o estabelecimento do Cristianismo. E mesmo assim, foi este homem quem disse aos Gálatas:
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, Epístola de Paulo Aos Gálatas 6.14

Leitor, a “cruz de Cristo” deve ser um assunto verdadeiramente importante para que um apóstolo inspirado fale de tal forma sobre ela. Deixe-me tentar demonstrá-lo o verdadeiro significado desta expressão. Uma vez reconhecendo o que significa a cruz de Cristo, com a ajuda de Deus você se tornará capaz de perceber a importância dela para a sua alma.

A palavra cruz, na Bíblia, algumas vezes faz referência à cruz de madeira na qual o Senhor Jesus foi cravado e posto para morrer, no Calvário. Isto é precisamente o que São Paulo tinha em sua mente quando falou aos Filipenses que Cristo “foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Contudo, esta não era a cruz na qual São Paulo se gloriava. Ele esquivar-se-ia com horror da idéia de gloriar-se em um mero pedaço de madeira. Eu não tenho quaisquer dúvidas de que ele denunciaria a adoração católica romana do crucifixo como profana, blasfema e idolátrica.

A cruz, em outras vezes, é atinente às aflições e provações que os crentes atravessam pela causa da religião que professam, quando seguem a Cristo fielmente. Este é o sentido no qual nosso Senhor usa a palavra, quando diz: “Aquele que não toma a sua cruz, e segue-me, não é digno de mim” (Mt 10.38). Este também é o sentido no qual Paulo usa a palavra quando escreve aos Gálatas. Ele conhecia bem esta cruz. Deveras, ele a carregava pacientemente; no entanto, também não é sobre isto que ele está falando aqui.

Mas a palavra cruz também se refere, em alguns outros lugares da Escritura, à doutrina de que Cristo morreu pelos pecadores sobre a cruz, - a expiação que Ele fez pelos pecadores, por Seus sofrimentos em favor deles sobre a cruz – o completo e perfeito sacrifício pelo pecado que Jesus ofereceu quando deu Seu próprio corpo para ser crucificado. Em suma, este termo, “a cruz”, aponta para Cristo crucificado, o único Salvador. Este é o significado no qual Paulo usa a expressão, quando fala aos coríntios: “A pregação da cruz é loucura para os que perecem” (1 Co 1.18). E este também é o significado do que ele escreveu aos Gálatas: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ele está dizendo simplesmente isto: “Eu não me glorio em nada mais, exceto em Cristo crucificado, como a salvação de minha alma”.

Leitor, Jesus Cristo crucificado era a alegria e o deleite, o conforto e a paz, a esperança e a confiança, a fundação e o lugar de descanso, a arca e o refúgio, o alimento e o remédio da alma de Paulo. Ele não considerava que teria de executar algo por si mesmo ou padecer por si mesmo. Ele não era mediado por sua própria bondade e nem por sua própria retidão. Ele amava pensar naquilo que Cristo havia feito, e naquilo que Cristo havia sofrido - a morte de Cristo, a justiça de Cristo, a expiação de Cristo, o sangue de Cristo, a obra finalizada de Cristo. Nisto, sim, ele se gloriava. Este era o sol de sua alma.

Este era o assunto que sobre o qual ele amava pregar. O apóstolo Paulo foi um homem que percorreu a terra proclamando aos pecadores que o Filho de Deus havia derramado o sangue de Seu próprio coração para salvar-lhes. Ele caminhou por todos os lugares neste mundo falando às pessoas que Jesus Cristo as amava, a ponto de morrer pelos seus pecados sobre a cruz. Observe como ele diz aos coríntios: “Eu vos entreguei o que primeiro recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3); “eu me determinei a não saber de qualquer coisa entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). Ele – um blasfemo, fariseu perseguidor – havia sido lavado no sangue de Cristo; de tal modo a não poder deixar de sustentar sua paz sobre este sangue. Por isso ele nunca se cansava de falar da história da cruz.

Este foi o tema sobre o qual ele amava alongar-se quando escrevia aos crentes. É maravilhoso observar como suas epístolas geralmente são repletas dos sofrimentos e da morte de Cristo - como elas discorrem sobre "pensamentos que inspiram e palavras que ardem" sobre o amor e o poder das agonias de Cristo. Seu coração parece cheio deste assunto: ele discorre sobre isto constantemente e retoma o tema continuamente
. É o fio de ouro que perpassa todo seu ensino doutrinário, e todas as exortações práticas. Ele parece pensar que mesmo para o cristão mais maduro nunca é demais ouvir sobre a cruz.

Foi sobre isto que ele viveu toda sua vida, desde o tempo de sua conversão. Ele diz aos gálatas: “A vida que agora eu vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e a si mesmo se deu por mim” (Gl 2.20). O que o faz tão forte para o labor? O que o faz tão disposto para a obra? O que o faz tão incansável em esforçar-se para salvar alguns? O que o faz tão perseverante e paciente? Eu vou dizê-lo, qual o segredo disto tudo. Ele sempre se alimentava pela fé do corpo de Cristo e do sangue de Cristo. Jesus Cristo foi a comida e a bebida de sua alma.

E leitor, você pode estar convicto de que Paulo estava correto. Confiar nela, isto é, na cruz de Cristo, - a morte de Cristo sobre a cruz para fazer a expiação pelos pecadores – é a verdade central ao longo de toda a Bíblia. Esta é a verdade que encontramos logo ao abrirmos no livro do Gênesis. A semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente - isto não é outra coisa senão uma profecia de Cristo crucificado. Deveras, esta é a verdade que brilha, por trás do véu, em toda a lei de Moisés e na história dos judeus. Os sacrifícios diários, o cordeiro pascal, o contínuo derramamento de sangue no tabernáculo e no templo - tudo isto são sombras do Cristo crucificado. E esta é a verdade que também vemos ser honrada na visão do céu, antes do fechamento do livro das Revelações: “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto”(Ap 5.6). De fato, mesmo em meio à glória celestial nós encontramos uma visão de Cristo crucificado. Tire a cruz de Cristo, e a Bíblia será um livro obscuro. Ela seria como os hieróglifos egípcios, sem a chave que interpreta o seu significado – curiosa e maravilhosa, mas sem qualquer serventia real.

Leitor, observe bem o que eu lhe digo. Você pode conhecer uma boa porção da Bíblia. Pode conhecer os contornos das histórias nela contidas, e até a data dos eventos que a Bíblia descreve, assim como alguém pode conhecer a história da Inglaterra. Você pode conhecer os nomes dos homens e mulheres nela mencionados, assim como um homem conhece César, Alexandre o Grande, ou Napoleão. Você pode conhecer vários preceitos da Bíblia, e os admirar, assim como um homem admira Platão, Aristóteles, ou Sêneca. Mas se você ainda não descobriu que Cristo crucificado é o fundamento de cada livro, você tem lido a Bíblia até agora de modo muito pouco proveitoso. Sua religião é um céu sem um sol, um arco sem um fecho, um compasso sem uma agulha, um relógio sem molas ou valores, um candeeiro sem óleo. Ela não o confortará. Ela não livrará a sua alma do inferno.

Leitor, observe mais uma vez o que eu lhe digo. Você pode conhecer bastante acerca de Cristo, tendo alguma espécie de conhecimento intelectual. Você pode conhecer bem quem Ele foi, e onde Ele nasceu, e o que Ele fez. Você pode conhecer Seus milagres, Suas falas, Suas profecias, e Suas ordenanças. Você pode saber como Ele viveu, como Ele sofreu, e como Ele morreu. Contudo, pode-se conhecer o poder da cruz de Cristo experimentando-o; deveras - a menos que você saiba e reconheça que aquele sangue derramado sobre a cruz lavou seus próprios pecados particulares, e a menos que você esteja disposto a confessar que sua salvação depende inteiramente da obra que Cristo realizou sobre a cruz -, se não for esse o seu caso, Cristo não lhe será em nada proveitoso. Sim, o mero conhecimento do nome de Cristo jamais o salvará. Você deve conhecer a Sua cruz e o Seu sangue, ou então acabará morrendo em seus próprios pecados.

Leitor, enquanto você viver, tome cuidado com uma religião na qual não se ouve muito da cruz. Você vive em tempos nos quais a cautela, lamentavelmente, é necessária. Cuidado, eu repito, com uma religião sem a cruz.

Há centenas de lugares de adoração nestes dias, nos quais se encontram quase todas as coisas, exceto a cruz. Há carvalhos gravados, e pedras esculpidas; há vidros coloridos, e pinturas esplêndidas; há serviços solenes, e uma constante série de ordenanças; mas a cruz real de Cristo não há. Jesus crucificado não é proclamado no púlpito. O Cordeiro de Deus não é exaltado, e a salvação mediante a fé n’Ele não é livremente proclamada. E, por conseguinte, todos estes lugares estão em erro. Leitor, acautele-se de tais lugares de adoração. Eles não são apostólicos. Eles não haveriam de satisfazer a São Paulo.

Há milhares de livros religiosos publicados hodiernamente, nos quais se acham quase todas as coisas, exceto a cruz. Eles são plenos de direcionamentos sobre os sacramentos, e louvores da Igreja; eles abundam em exortações para uma vida santa, e em regras para a consecução da perfeição; eles apresentam fartura de fontes e cruzes, tanto interna quanto externamente; mas a cruz real de Cristo é deixada de fora. O Salvador e Seu amor agonizante tampouco são mencionados, ou o são de um modo anti-escriturístico. E, por conseguinte, todos estes livros são piores do que imprestáveis. Eles são não apostólicos. Eles jamais satisfariam a São Paulo.

Leitor, São Paulo não se gloriava em nada mais, a não ser na cruz. Esforce-se para também ser assim. Coloque Jesus crucificado sempre diante dos olhos de sua alma. Não ouça qualquer ensino que interponha algo entre você e Ele. Não caia no antigo erro dos gálatas. Não pense que alguém nestes dias seja melhor guia do que os apóstolos. Não se envergonhe das antigas veredas, nas quais percorreram homens que foram inspirados pelo Espírito Santo. Não deixe que a conversa vazia de homens que proferem grandes palavras dilatadas sobre a catolicidade, e a igreja, e o ministério, perturbem a sua paz, e o façam despreender-se da cruz. As igrejas, os ministros e os sacramentos são todos importantes a seu próprio modo, mas eles não são Cristo crucificado. Não dê a glória de Cristo a nenhum outro. “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

Leitor, pus tais pensamentos diante de sua mente. O que você pensa agora sobre a cruz de Cristo? Eu não posso dizer; mas não posso desejar a você algo melhor do que isto – que você possa ser capaz de dizer com o apóstolo Paulo, antes de você morrer ou apresentar-se ao Senhor, “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Amém.

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Fonte Josemar Besssa
Postado por: Blog do Pr. Haroldo Azevedo

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A Igreja na Verdade ( Estudo Bíblico Esboço)



                                 A igreja, na verdade, tinha paz por toda judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e,, no conforto do espírito Santo, crescia em número. Atos 9.31.


 1 - A Igreja  na Verdade, tem Paz.

a) Salmo 37. 11 Mas os humildes receberão a terra por herança e desfrutarão pleno bem-estar.

b) Ezequiel 37. 26 Farei uma aliança de paz com eles; será uma aliança eterna. Eu os firmarei e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.

c) Atos 10. 26 Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: "Levante-se, eu sou homem como você".

d) Romanos 5.1 Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,

2 - A Igreja na Verdade, edifica-se 

a)  Provérbios 24.3 Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida.

b) Atos 20.32 "Agora, eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança entre todos os que são santificados.

c) Efésios 2.20  edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular,

d) Judas 20 Vós, porém amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo. 

3 - A Igreja na verdade Caminha no Temor do Senhor

a) Salmo 19.  9 O temor do Senhor é puro e dura para sempre. As ordenanças do Senhor são verdadeiras, são todas elas justas.

b) Salmo 56.3 Em vindo o temor, hei de confiar em Ti.

c) Provérbios 1.7 O temor  do senhor é o principio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.

d) Provérbios 14.27  O temor do Senhor é fonte de vida para evitar os laços da morte. 

e) Provérbios 19.23 O temor do senhor conduz a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mau nenhum o visitará. 

d) 2 Cor. 5.11 E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciência nos reconheça.

4 - A Igreja na verdade, caminha no conforto do Espírito Santo.
    
a) Isaías 51.12 Eu, sou  aquele que vos consola; quem,pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem,  que não passa de erva.

b)  Atos 15. 30-32 Uma vez despedidos, os homens desceram para Antioquia, onde reuniram a igreja e entregaram a carta. Os irmãos a leram e se alegraram com a sua animadora mensagem.  Judas e Silas, que eram profetas, encorajaram e fortaleceram os irmãos com muitas palavras.

c) Isaías 49. 13 Gritem de alegria, ó céus, regozije-se, ó terra; irrompam em canção, ó montes!
Pois o Senhor consola o seu povo e terá compaixão de seus afligidos.

5 - A Igreja na verdade, cresce

a) Atos 12.24  Entretanto a Palavra do senhor crescia e se multiplicava. 

b) Atos 19. 20 Assim a Palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente.

c) Atos 5.14 E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres , agregados ao Senhor.

d) Atos 17.12 Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição e não poucos homens . 

Conclusão  

A Igreja na verdade que é Cristo anda perseverante  olhando para o calvário. E nele encontra graça para viver livremente pela fé, como peregrinos neste mundo e uma vez justificados temos comunhão com Deus. 

Pr. Haroldo Azevedo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Quando se perde de vista a cruz






A Bíblia diz: Certamente, a palavra de cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. I Cor.1.18.

Em nossos dias difíceis, vivemos em um clima total de mercantilismo da fé, onde a Cruz está sendo substituída pela sabedoria humana, a Cruz não se  enquadrada no sistema evangelicalista, pois ela revela dor, sofrimento, maldição, morte e remissão dos pecados . Muitos púlpitos estão distantes da Cruz e a perderam de vista a neblina tomou conta da situação e para visualizá-La os homens criam modismos teologias superficiais para aplacar a Ira de Deus. “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Gn3.7. O homem mostra o seu lado antropocêntrico de viver.  No dizer popular “quer tapar o sol com a peneira”. quer colocar gazes nas feridas profundas e abertas pelo pecado onde somente a Cruz é o antídoto. 

E assim muitos crentes vivem muitos anos.  Sem ver a realidade da sua enfermidade por se encontrar em um nevoeiro de heresias teológicas colocadas nos púlpitos como sendo as últimas novidades reveladas por Deus aos homens. Mas que não passam de “Cintas para si”. Pregadores usam textos Bíblicos para ampararem supostas visões de Deus, carregam o povo emocionalmente para onde desejam, até  tirar-lhes os últimos centavos. Longe estão do verdadeiro sentido da generosidade “ Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria I Cor. 9.7. Hoje é apresentada uma causa e os pregadores usam este texto para induzir a muitos psicologicamente a contribuir para a alegria deles e não de Deus. Por isso homens cercados  por  neblinas buscam faróis ideológicos para visualizarem a Cruz. 

O texto diz que a palavra da cruz é loucura para os que se perdem. Hoje há vários evangelhos a serem pregados:  Evangelho de Abraão, Jacó, Isaac, Davi, Salomão, Samuel, Neemias (No entanto  estes apontavam para Cristo) e muitos outros, menos da Cruz. A  Cruz  não gera dinheiro e sim vidas, almas e isso os pregadores modernos não querem, eles são a causa de tanta neblina nos púlpitos das Igrejas tirando a visão da Cruz. Paulo diferentemente diz :”Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado”. I Cor. 2.2. Paulo tinha a visão do calvário a salvação estava muito além de qualquer propósito ambicioso de seu coração quanto a vaidade pessoal. Paulo decidiu saber se todos os pregadores de sua época estavam firmes no que dele haviam aprendido de Cristo e este crucificado. Pregadores usam as Escrituras com a finalidade de iluminar o que eles mesmos não conseguem ver -  a Cruz. 

São cegos guiando cegos para a perdição eterna, sem a Cruz não há salvação, sem a Cruz não há remissão dos pecados a Cruz é a profundeza de Deus para a Salvação de todo aquele que nele crê. Não existe algo mais profundo, mais revelador, mais prioritário e vivo do que a salvação revelada em Cristo Jesus no calvário. As revelações modernas excluem a Cruz porque dela não emana a prosperidade material  e sim perdão e vida eterna. A Vaidade humana é o berço central do pecado e para ela a Cruz é o fim do caminho. Logo permanecer vinculado a este berço gera muitos dividendos que a Cruz não pode dar pois este não é seu propósito. Em nome das Escrituras se formam castelos de sonhos jamais vistos pelos homens, ilusórios tempos de ganhos em nome da fé. 

O povo cheio de quimeras parte para o país das maravilhas onde:  Milagres, curas, libertações demoníacas, campanhas, sinais e prodígios são feitos para satisfação humana. Isso tudo em nome de “Deus“. Todos são mensageiros de “Deus” do deus que não conhece a cruz, porém tão somente os desejos do coração humano para serem satisfeitos como num passo de mágica. “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora vos digo, até chorando, que são inimigos da Cruz de Cristo”. Fp.3.18. Quando alguém perde de vista a Cruz de Cristo torna-se inimigo dela, o púlpito pode aceitar todo tipo de pregador, mas a Cruz não! Feliz é a Igreja cujo pastor é amigo da Cruz, feliz é o povo que tem as marcas da Cruz e em seu caminho tem perseverado, feliz é o casamento que tem a Cruz como seu alicerce, feliz é a família que nela está crucificada, não precisa dos trabalhos dos psicólogos para lhes orientar após traumas pós  separações. 

Onde a Cruz é o fundamento  tudo é paz. No entanto, Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da Cruz de Cristo. Gl. 6.12. É o que acontece hoje muitos estão sendo circuncidados para ostentar a outros e isso o fazem com prazer, pois os seus corações também pendem para a obstinação, pois perderam a visão da Cruz. Muitas ovelhas como muitos pastores trazem as marcas da circuncisão e não da perseguição que a Cruz oferece ao verdadeiro coração circuncidado. Paulo define o verdadeiro sentimento cristão de confiança e altruísmo quando diz: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e , eu, para o mundo. Gl. 6.14. Paulo não perdeu a visão ele está também com sua mente, coração e corpo crucificados com Cristo nada neste mundo o atrai ou lhe chama atenção a não ser a Cruz de Cristo a qual ele está crucificado. 

Diferente de muitos pregadores ilusionistas que estão crucificados com seus projetos, planos, metas,objetivos e alvos pessoas temporários que serão desfeitos quando terminarem a carreira sem guardar a fé. E com eles levam cativos mentes fracas e débeis em nome da intelectualidade aparente do pregador. Pregador sem Cruz é pregador vazio de Cristo, e pregador vazio de Cristo é pregador morto. Os verdadeiros obreiros de Deus mantêm seus olhos, corpo e mente crucificados com Cristo eles não tem vergonha da Cruz por saber que, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. I Cor.1.18. Pregador sem Cruz não tem endereço fixo é um itinerante homem de negócio a serviço do seu próprio bem estar. Usando as Escrituras para ganhar adeptos para si. Para o verdadeiro pregador a Cruz é o seu ministério, é a sua vida é a sua luz é a sua paz ele leva homens para o encontro da Cruz tal como na Cruz ele está. A Cruz e não o pregador aparece, não é o crucificado que tem importância e sim aquele em quem ele está crucificado. Não perca a Cruz de Cristo de vista ela é o remédio pelo qual os homens são sarados, Jesus Cristo a si mesmo se humilhou, tornado-se obediente até a morte e morte de Cruz. Fp. 2.9

 Pr. Haroldo Azevedo

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