quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O que é ser pastor?



Primeiramente o que não é ser pastor.

A Bíblia diz que o pastor antes de o ser, deve governar bem a sua casa e depois administrar bem a casa de Deus. Nos dias atuais muitos trabalham para chegar ao pastorado e quando lá chegam acabou-se a chama e o zelo e o pior de tudo é que se sentem humilhados quando devidamente cobrados para dar os resultados de sua vocação que seria natural e agora é peso. Como aceitar um pastor que durante sua vida ministerial não consegue batizar um novo convertido porque não há neófitos em sua igreja, classe dominical em expansão, quando não há alunos muito menos dedicação, fervor em prol das ovelhas que ele prometeu amar e alimentar. O que é ser pastor quando não há visitas a fazer, evangelismo a realizar oração em comunidade a participar, O que é ser pastor? É impedir a ação de membros ativos que amam a obra e ao Senhor dela, por se sentir ameaçado pelas atividades cujos resultados ele não consegue produzir, mas seus liderados sim.? O que é ser pastor? É ferir as ovelhas chamando-as de rebeldes e espalhando o povo afirmando que quem não reza em sua castilha não é dos seus? E assim os resultados não aparecem porque este pastor não está lutando contra o diabo e sim contra as ovelhas que não pertencem a ele mais a Cristo. Este é o falso pastor com a Bíblia na mão sem ter sido vocacionado para obra. É semelhante ao homem que compra um carro coloca-o em sua garagem, porém não esta habilitado para dirigir, mesmo assim se considera habilitado, poe em risco a vida dele, de sua família e de seu próximo. Muitos nesta geração vivem famintos das Eternas Palavras da Vida, mesmo tendo o pão não se alimentam, poque muitos mordomos (Pastores) não querem servir o alimento comprado pelo dono da obra e sim o seu próprio e a seu gosto pessoal. Pena, pode até suprir temporariamente a fome de alguns, mas não tem garantia eterna.
Ser pastor:
é amar como Cristo amou,
é sofrer como Cristo sofreu,
é andar como Cristo andou, 
é ensinar como Cristo ensinou,
é trabalhar como Cristo trabalhou, 
é apascentar como Cristo apascentou,
é edificar como Cristo edificou,
é orar como Cristo orou
é respeitar como Cristo respeitou
é disciplinar como Cristo disciplinou 
é chorar como Cristo chorou
é morrer como Cristo morreu, 
é viver como Cristo viveu 
é obedecer como Cristo obedeceu
é esperar como Cristo esperou
é ressuscitar como Cristo ressuscitou,
é pastorear como Cristo pastoreou.
Ser pastor é a honra, mais excelente que um mortal transformado pode exercer para agradar a Deus, nos cuidados de suas ovelhas.
de um mortal para mortais,
de um imperfeito para imperfeitos,
de um fraco para fracos,
de uma ovelha para ovelhas
da quele que tem o amor de Cristo,
para os que recebem deste amor.

Ser pastor é amar, educar, sofrer e morrer pelas ovelhas que estão sob sua responsabilidade temporariamente. Como quem há prestar contas um dia de sua administração a Deus que verdadeiramente o chamou. Quem nunca foi chamado jamais prestará contas, Já está condenado! 

Pr. Haroldo Azevedo

O repouso


O evangelho oferece repouso ao cansado Mt. 11.28-30 Neste texto Jesus Cristo coloca-se como o lugar de descanso. E todo aquele que nele confia entrou em seu repouso espiritual pela fé, descansando de suas más obras as quais o excluiriam dos céus. A Salvação depende do Senhor do repouso e não do repouso em si. Pois quem nele descansa, o faz pela fé e não por obras, para vanglória humana. O repouso está na mente e quem o quebra transgride. Ex. uma pessoa que prefere guardar o repouso temporário (Nada contra aos sinceros), mas neste dia quebra o repouso espiritual, ´falhou pode até se esconder no repouso temporário, mas corre o grande risco de ser legalista e hipócrita cobrando dos outros o que diante de Deus não consegue cumprir. E só se pode entrar neste repouso mediante a confiança em Cristo Jesus. Nele não se pode estar salvo ou perdido, nele não há dois caminhos, Ele é o Caminho. Tenha completa segurança que Cristo é o nosso repouso Eterno. Quem nos pode dizer o contrário?

Pr. Haroldo Azevedo

sábado, 12 de novembro de 2016

A alma do crente repousa em Deus.



“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus”.  Hb. 4.9
                    
               
     Que Deus não nos permita sairmos da base fundamental de nossa fé, que nossa alma o busque de todo coração todos os dias e que nele possamos guardar a nossa mente. Pois constantemente somos oprimidos pelo mundo a abandonar a jornada e voltar a velha estrada que nos é apresentada com uma nova roupagem, mas que não passa do velho caminho que antes nos aprisionava na lama cujos desejos eram maus e sem vida. Cuidemos de nós mesmos zelando pela paz com Deus e confiando na força do seu poder. 

Há! Como é bom olhar para a cruz, nela não tem pequeno ou grande, todos são iguais através do sangue do cordeiro, nela não há motivos para vanglória ou vaidade pessoal. Ela está acima dos arrogantes e dos de ânimo dobre.  A cruz revela o coração do criador ao homem perdido e arrependido. Nela há paz, embora vemos sofrimento e dor, nela há redenção e justificação, embora vemos condenação e morte. Não podemos deixar que suas marcas se apaguem em nós. As cicatrizes do Mestre são provas de que Ele nos ama e  que a Sua graça é permanente em nossa vida. Grande é Deus em compaixão, amor, Soberania e misericórdia para os que nEle confiam. 
A alma do crente descansa em Seu Nome, em Sua presença e elas são confortadoras para os que nEle creem. Quando pensamos em descanso vem à mente um dia de repouso que resta para todos os salvos, este dia é diferente de todos os dias é um dia eterno nele não há tempo para limitá-lo, também nele não há ontem nem amanhã, somente hoje. Aqui, estamos presos a temporariedade, mas este - o dia de Deus – não! Ele é um dia especial não há como medir sua profundidade, largura e altura porque é um dia eterno. 
Como compreender as grandezas de Deus? Nos assustamos apenas em ouvir sobre um dia que não tem fim; imagine O próprio Deus e Seu Filho Jesus Cristo. Por isso não devemos nos preocupar com as coisas desta vida. Nossa alma deve repousar em Cristo pela fé no dia chamado, hoje. “Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois, tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia”. Sl. 25.5.


Pr. Haroldo Azevedo

A alma do crente repousa em Deus.



“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus”.  Hb. 4.9
                    
               
     Que Deus não nos permita sairmos da base fundamental de nossa fé, que nossa alma o busque de todo coração todos os dias e que nele possamos guardar a nossa mente. Pois constantemente somos oprimidos pelo mundo a abandonar a jornada e voltar a velha estrada que nos é apresentada com uma nova roupagem, mas que não passa do velho caminho que antes nos aprisionava na lama cujos desejos eram maus e sem vida. Cuidemos de nós mesmos zelando pela paz com Deus e confiando na força do seu poder. 

Há! Como é bom olhar para a cruz, nela não tem pequeno ou grande, todos são iguais através do sangue do cordeiro, nela não há motivos para vanglória ou vaidade pessoal. Ela está acima dos arrogantes e dos de ânimo dobre.  A cruz revela o coração do criador ao homem perdido e arrependido. Nela há paz, embora vemos sofrimento e dor, nela há redenção e justificação, embora vemos condenação e morte. Não podemos deixar que suas marcas se apaguem em nós. As cicatrizes do Mestre são provas de que Ele nos ama e  que a Sua graça é permanente em nossa vida. Grande é Deus em compaixão, amor, Soberania e misericórdia para os que nEle confiam. 
A alma do crente descansa em Seu Nome, em Sua presença e elas são confortadoras para os que nEle creem. Quando pensamos em descanso vem à mente um dia de repouso que resta para todos os salvos, este dia é diferente de todos os dias é um dia eterno nele não há tempo para limitá-lo, também nele não há ontem nem amanhã, somente hoje. Aqui, estamos presos a temporariedade, mas este - o dia de Deus – não! Ele é um dia especial não há como medir sua profundidade, largura e altura porque é um dia eterno. 
Como compreender as grandezas de Deus? Nos assustamos apenas em ouvir sobre um dia que não tem fim; imagine O próprio Deus e Seu Filho Jesus Cristo. Por isso não devemos nos preocupar com as coisas desta vida. Nossa alma deve repousar em Cristo pela fé no dia chamado, hoje. “Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois, tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia”. Sl. 25.5.


Pr. Haroldo Azevedo

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O Ungido... O Messias... O Cristo



Na fé hebraica do nosso Antigo Testamento só os reis e os sacerdotes eram ungidos de forma muito especial.
A unção era o ritual, o sinal marcado sobre o eleito por Deus que o nomeava para uma missão.
Para a unção era usado o óleo extraído da azeitona, o azeite.
A oliveira desde sempre foi apreciada por muitos povos, era uma árvore comum na Palestina. É incrível como chega a viver centenas, até milhares de anos.
Depois de prensado o fruto obtém-se um óleo precioso pela riqueza das suas propriedades.

O azeite é usado já pelos povos antigos para iluminar, com as lamparinas e as candeias.
É usado também para tratar das feridas, para aliviar as dores e acelerar a cicatrização.
As grandes propriedades deste óleo são as de Iluminar e de Acalmar as dores das Feridas.

Derramar este óleo como sinal sobre a cabeça de um eleito de Deus, ungir os pés de um importante hóspede ou ungir todo o corpo (por exemplo, dos defuntos) queria significar muito.

Iluminar e Sarar.

Podemos agora começar a entender melhor o alcance que tem a expressão “Ungido”.

Ao longo de toda a nossa História à procura de Luz e Cura quisemos encontrar o rosto de alguém, de um de nós, um líder que fosse capaz de nos iluminar o Caminho em direcção a uma Terra Justa, um lugar onde só a lógica de Deus reinasse.

Quisemos encontrar o rosto de alguém, de um de nós, um líder que fosse capaz de sarar as feridas que vamos umas vezes provocando, outras vezes sofrendo ao longo deste longo caminhar.

É disto que fala o Antigo Testamento… canta de tantas maneiras a procura cheia de esperança de um povo à procura de um rosto dos nossos, com uma missão da parte de Deus, que tivesse a ousadia de apontar o Caminho que sai da opressão de todos os “Egiptos”.

Um líder.

De quem se poderia esperar esta liderança senão de um rei, ou da mediação de algum sacerdote?
Depois de muito caminhar, o povo da esperança, desesperou de tantos reis e mediadores incapazes e infiéis no cumprimento da promessa sonhada, esperada, feita Aliança entre Deus e o Seu povo.

O Ungido de Deus passou a ser um rosto demasiado perfeito para ser possível, aquele que haveria de aparecer um dia, para apontar o caminho em direcção a uma utopia, um mundo demasiado perfeito para ser possível de existir.

Hoje, só as gentes que são “os restos” do mundo “civilizado”, e a grande maioria, é que sabe o que é esperar o impossível, esperar o líder que estabeleça finalmente a justiça.

O mundo que se diz “civilizado” já não precisa de um salvador, porque não sente necessidade de ser salvo, e só consegue colocar a miséria e a pobreza daquele que chamamos Terceiro Mundo, bem longe dos olhos, bem longe do Coração… sem nome e sem rosto e por isso sem compromisso da nossa parte.

Fomos, ao longo da História, fixando-nos demasiado na mão e no “dedo” do Ungido de Deus, de tal maneira que nos esquecemos já de olhar para onde aponta.

Jesus de Nazaré é uma presença estéril, vazia, na nossa vida se não deixarmos que ele aponte para fora dele próprio.

O Caminho rasgado nas entranhas do Tempo não acaba no nazareno, ele aponta e leva-nos com ele se o seguirmos. Este Jesus é o Primeiro, o já nascido no colo do Abba, ele é o Ungido, o Messias, o Cristo de Deus que aponta o Caminho.

A pergunta NUNCA deveria ser:
“Então, vamos lá ver, quem é Jesus?”
Resposta: “Jesus é Cristo, o Filho de Deus”
MAS SIM: “Quem é o Ungido de Deus, o Messias, como é o rosto do Cristo que esperamos, o Líder que nos libertará de toda a opressão, aquele em quem temos esperança que nos mostre o Caminho da Justiça até ao mundo que iremos construir e onde só Deus-Amor pleno reina?”
Resposta: “O Ungido, esse é Jesus, o de Nazaré!”

É esta pergunta certa e fundamental à qual todo o Novo Testamento responde, como se nele ainda se escutasse o eco, o clamor da pergunta que sempre existirá no Coração de cada ser humano. E o Novo Testamento dá-nos uma resposta.
Temos um rosto, um nome, uma pessoa, um de nós… o Ungido é Jesus.

É curioso como são raras, e nada ao acaso, as expressões hebraicas que foram escritas nos Evangelhos (escritos em grego), como por exemplo, Rabi ou Abba.
Embora a expressão grega - CHRISTOS, surja inúmeras vezes ao longo de todo o Novo Testamento, ela aparece traduzida nas nossas bíblias como Messias, e a verdade é que MESSIAS - expressão hebraica, só aparece literalmente duas vezes, no Evangelho segundo João.

“André encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o MESSIAS!» é o mesmo que dizer Cristo”
Jo 1,41

“Disse-lhe a mulher samaritana. «Eu sei que o MESSIAS, que é chamado Cristo, vem. E quando vier, há-de anunciar-nos todas as coisas.»”
Jo 4,25

E vejo por estes duas passagens como é fundamental reconhecer, apontar e seguir aquele que acreditamos ser o Ungido, tal como fez André.
E vejo como isto não é coisa de uns poucos que acham que sabem tudo sobre Deus… este Ungido é para todos, também para aquela samaritana, uma “excluída” do povo “eleito” e “santo”, declaradamente “ignorante” pelos povos “sábios” e “civilizados”… e ainda por cima, uma mulher. O que é certo é que esta mulher fez o mesmo que André, reconheceu, apontou, e seguiu este que acreditou ser o Ungido de Deus.
Sentiram que o Caminho era por ali, era por ele.


E como é esse Caminho? Tem alguma coisa de mágico? É a solução milagrosa para todos os males?
Não.
Este Messias de Deus, este Ungido, este esperado desde sempre é o Crucificado, o Assassinado.
Esse crucificado é que é o Messias de Deus.
Porque é assim que se morre quando não se pactua com qualquer lógica de opressão…
Porque é assim que se morre quando se acredita no sonho da esperança:
É possível começar a construir e a viver agora o Reino Humanizado, Feliz, (A)jus(tado) a Deus-Abba-Amor Pleno.

Postado por: Para minha edificação.

Nova Criação


E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Cor. 5.17
A nova criação começa na mudança de mente tomando uma nova direção a direção do Espírito Santo, que produz na nova criação os seus frutos (Gálatas 5.22). O ponto fundamental para a prática e exercício cristão é a Palavra de Deus. Estar em Cristo é garantia verdadeira de que o cristão é uma nova criação, é um novo homem, é uma nova mulher com novos propósitos, com nova visão em um novo caminho. 

A cidadania desta nova criação também é nova, a cidade é nova e está nova criação passa a ser peregrina na terra. Quando o texto diz que: as coisas antigas já passaram é porque realmente virou passado. Somente a nova criatura pode obedecer e render graças ao Senhor. A regeneração é importante na vida daquele que ouvindo o Evangelho se arrepende, logo somente os regenerados de fato buscam agradar a Deus. 

Pois o que antes não faziam, através da graça agora passaram a fazer - a vontade de Deus. O pensamento tornou-se amplo a vontade particular sucumbiu aos preceitos novos outorgados a nova criação. Tudo é novo até o ar que se respira a vida passou a ter sentido e o cristão passa a saber que o mais importante na vida não é ser feliz é realizar a vontade de Deus em ser santo como Ele é Santo. É bom saber que Jesus não nos escolheu para sermos felizes mas para sermos santos. 

A felicidade não leva ninguém ao céu mas o ser santo sim. A nova criação vive em santidade porque sabe que sem ela ninguém vera o Senhor. A nova criação precisa a cada dia aprender mais de Deus através dos ensinos de Cristo. A nova criação reconhece sua imperfeição e busca na oração, estudo da Bíblia e na comunhão com os santos aprender mais de Deus e de Sua vontade a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.
Pr. Haroldo Azevedo

O Simples Evangelho




O evangelho é simples não há nele complexidade, e por ser singelo os homens não o entendem, pois estão preocupados em mostrar-se sábios perante os seus semelhantes. Eis porque o numero de entendidos crescem, a ponto de dizerem: Não! A Palavra de Deus. Dizem eles: "Queremos conhecer tudo que engloba o homem, o nosso planeta e o universo, isso sim é fonte de sabedoria. Quanto a Bíblia é um livro histórico que fala do Deus histórico de Israel. 

Nada temos com ele é mais um deus em meio a tantos outros como nós". Os homens estão correndo ladeira a baixo iludidos e fascinados com tudo o que realizam para agradar seu próprio ego. É vergonha para eles o evangelho, pois o mesmo anuncia, o sofrimento de Jesus, a sua cruz, a sua morte, a sua ressurreição e ascensão. Dizem eles: " A vida de Jesus é mais Uma boa história de ficção para o cinema e que já está ultrapassada". Os ardis dos críticos sábios segundo o mundo multiplicam-se a cada dia e a simplicidade do evangelho não tem vez entre eles, pois se manifesta inglória para eles que amam tanto a si mesmos. 

Lembro-me de alguém muito especial que inspirado pelo Espírito Santo disse: Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;( Rm.1.24). A simplicidade que eles abominam gera vida para todo aquele que em Cristo crê, pois se eles desprezam a Cruz e a palavra profética a ela ligada o cristão a ama com o amor Bíblico, sem mistura humanista afinal foi este amor Bíblico de Deus que nos alcançou em Cristo quando nEle cremos.

 Um amor que não muda o caráter de Deus, mas está unido a Sua Soberania. É este evangelho quer eles queiram ou não que trás em seu bojo salvação tanto para Judeus como para gentios "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; Rm 1:17.

A simplicidade de Deus não é como a simplicidade humana ela é perfeita, e molda todo cristão para o exercício de sua fé em Cristo. Ele o cristão não se faz simples ele simplesmente prática o que de Deus ele ouve porque Deus é simples. E a sua simplicidade causa transtorno para os homens incrédulos de coração. Ele sendo Deus da exemplo para toda sua criação da simplicidade a Ele inerente e transmitida em Seu evangelho da Graça em Cristo Jesus Seu Filho Amado. Ainda que isso seja loucura para os homens, " Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus". 1 Cor. 1. 18. Ainda que suas palavras "simples" sejam deixadas para segundo plano na mente humana.

Assim é o evangelho verdadeiro sem aparato humano para o dirigir. É fato notório entre os que se dizem cristãos e não são. A ornamentação ideológica aprovada para ajudar o evangelho na sua simplicidade, pois dizem certos oradores que a salvação precisa do apoio humano. Meros anunciadores de perdição eterna gerando filhos abortivos. Fiquemos com a simplicidade gerada de Deus a todo o que nEle crê. Analisando segundo Deus os que anunciam este evangelho.

Autor Pr. Haroldo Azevedo 

A Igreja perfeita onde achar?


Hoje o número de inconformados se multiplicam na igreja local. Homens e mulheres a procura de uma Igreja perfeita. Antes do evangelho lhes alcançar viviam segundo o curso deste mundo realizando os desejos de seus corações entregues as suas próprias paixões.  Rm. 1.24.
E agora que provaram do amor de Deus nosso Pai e "cresceram" em "conhecimento" “amadureceram” eles estão em busca de uma igreja perfeita. E o que antes era motivo de alegria e de comunhão entre os irmãos, não é mais. As virtudes são colocadas de lado e as falhas apareceram ante seus olhos imperfeitos. E o telhado ou a grama do vizinho passou a ser o desejo o exemplo, anelado e seguido e não a Cristo.
No entanto como estão, nada fazem pelo seu crescimento espiritual: não participam das reuniões de oração, dos cultos, do evangelismo, visitas, atividades normais para um cristão saudável e dos cultos de ensino. Muitos reclamam sem examinar a si mesmos, os outros têm defeitos menos eles, há uma música mundana que diz o seguinte “ Sei que minhas qualidades cobrem meus defeitos .....” É assim que muitos se sentem por não fazerem uma análise de si mesmos.
Sempre olhando para as suas qualidades como um troféu à ser mostrado para os amigos. E no a fã deste pensamento vão em busca de uma igreja perfeita a semelhança deles e não de Cristo. Não conseguem conceber que eles são membros frágeis tal como os demais. Alguém pode dizer: se aqui não melhorar vou mudar de igreja! Que imaginação natural, não consegue olhar para si e ver o milagre de Deus e nem contempla em seus irmãos o mesmo. Se os olhos foram fechados Deus não os fechou, pois, o evangelho abre os olhos para as verdades celestiais e não o fecha.
J.C RYLE disse: “Sentimo-nos tentados a abandonar uma igreja evangélica por outra, porque vemos que muitos dos seus membros não são convertidos? Se for este o caso, lembremo-nos desta parábola (Trigo e Joio) e tenhamos muito cuidado com nossa atitude. De modo nenhum encontraremos uma igreja perfeita. Poderíamos passar a vida inteira migrando de uma igreja para outra, sofrendo perene desapontamento. Não importa aonde formos, ou a igreja que frequentamos, sempre encontraremos o joio”.
O verdadeiro cristão deve olhar para Cristo e moldar sua vida em Cristo, a igreja de Deus local com todos os seus defeitos ainda é melhor que a cidade chamada mundo de onde nós viemos. Pular de um lado para outro não aprimorará nem amadurecerá ninguém quem assim age ainda está com os pensamentos do mundo só mudou de roupa e não o coração. Há quem diga: a doutrina daquela outra igreja é melhor! Mas na sua igreja nunca se dedicou a aprender, nunca levou a sério seu relacionamento com a Bíblia, será que em outra vai haver mudanças, quem sabe no início! Porém quando entrar a rotina, a alma voltará à estaca zero e aí chegou a hora de mudanças não internas, mas externas (outra igreja) que pena!
Conheci um rapaz na década de oitenta que segundo ele; frequentou todas as igrejas da época e não gostou de nenhuma, 1 ano numa, 3 anos noutra, 1 ano em mais uma... em fim, em 1989 ele estava no espiritismo onde segundo ele se achou. Os perfeitos querem uma igreja perfeita mas digo a eles que nesta vida não acharão. O pior pensamento humano é este: "Nunca olha-se mau, vê-se sempre bom". é com este pensamento que muitos ingressam no caminho, mas não querem no caminho se enquadrar. Bom? só Deus!
Pr. Haroldo Azevedo

Alegria da Salvação

                                                 







A Tua Graça alcançou a mim                                                      
Vivo hoje para te servir

“Os meus dias não são meus”
Hoje eu sei são todos Teus
E neles, por Ti eu posso viver.
Na Tua misericórdia estou
Antes não conhecia o Amor
Vivia somente para pecar
E contra o Evangelho, sim lutar

Mas em Cristo nova criatura - sou.
A mensagem da Cruz eu entendi
Morreste por quem crê em TI
O incrédulo não tem lugar
Para crer e se alimentar
Das virtudes que nos esperam no novo lar.
A Tua compaixão me cercou
De filho da ira a filho do amor
Quando em meu coração
O arrependimento, veio em mãos
Gerando em mim, o Teu perdão.
Se penso hoje alcançar Sião
É por Teu Espírito habitar meu Coração
Cada dia vai passando
E mais próximo vou ficando
Da bela prometida Salvação.

Pr. Haroldo Azevedo
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Onde está?


Onde estão os joelhos que se dobram?
Onde está o servo que procura a Deus?
Onde está o santo que trabalha?
Para viver em comunhão com os seus!
Onde está o lugar que o crente ora?
Onde estão os ouvidos a escutar?
Onde está a terra que se adora?
Onde está a alegria do novo lar?
Onde está a certeza do ensino?
Onde está a razão de aprender?
Onde está a pratica em mudanças?
Onde estão o crepúsculo e o amanhecer?
Onde está a antiga vereda?
Onde está a paisagem de então?
Onde está a canção que se ouvia?
No inicio da conversão.
Onde está a infância vivida?
Na inocência de um pueril lidar!?
Onde estão os braços que levantam?
O que sem forças não pode andar?
Onde estão os amigos de outrora?
Que cresceram e pelo mundo se foram?
Cada qual com uma ideia!
A dizer: O tempo é ouro!
Onde estão os arautos?
Sentinelas sempre fieis!
Que não se esquecem do trabalho
E terão por fim laureis!
Haroldo Azevedo

sábado, 10 de setembro de 2016

A Missão ( Calma )


O trabalho do reino é árduo, quem de fora vê acredita que é fácil e faz suas críticas sem medir esforços. 

Um dia observando o trabalho de um pedreiro percebi a facilidade com que ele batia massa, a enxada em suas mãos parecia uma pena, leve. Disse a ele: Posso lhe ajudar? Ele prontamente me passou a enxada quando comecei a trabalhar senti o peso da massa nos braços , mas continuei para não desistir de inicio, olhei para ele e disse: Amado, como são as coisas; a enxada em suas mãos parece leve, mas pesa muito. Ele olhou para mim sorriu e disse: São os anos de experiência.


A liderança não é diferente os anos se encarregam de amadurecer quem está a frente de uma missão. E quem está de fora vê leveza e chega a dizer: Se fosse eu faria assim e assim. Mas quando lhe é passado a responsabilidade muitos no caminho desistem ou levam a missão até o fim, mas com deficiência ( No popular levando com a barriga), é somente ai que eles percebem como é difícil liderar grupos de Crianças, adolescentes, jovens, senhora, EBD etc...

 Há peso que somente o Espírito Santo pode ajudar tornando leve a carga. Sem Jesus nada se pode fazer e quem está de fora da missão não entende que o trabalho tem seus percalços. Você que é líder e tem pensado em desistir por causa do pensamento dos outros e não consegue ver o quanto Deus tem investido em você e como ele te chamou quando você mesmo não acreditava em você. 

Deus não enganou você a obra dEle tem espinhos, sofrimentos, lagrimas, dores, tristezas ele não chamou você para ser feliz no seu trabalho a Ele, e sim para ser santo. Não largue a mão da enxada segure firme ela está mais leve hoje do que ontem você ainda não percebeu? Deus não tem prazer naqueles que recuam e você não faz parte deste grupo. Oração, leitura Bíblica, comunhão com os santos são ingredientes poderosos para a manutenção de quem tem uma missão a cumprir.

Pr. Haroldo Azevedo

terça-feira, 19 de julho de 2016

Sobre os "Cristãos Progressistas"

Os assim chamados “cristãos progressistas” (alcunha que não é nova, e foi usada, por exemplo, na Polônia, nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os católicos que apoiaram os comunistas) se notabilizam, hoje, no Brasil, por defender a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto, maioridade penal e todo tipo de estatismo, como bons devotos de uma ordem religiosa, totalmente leais ao Partido e ao santo graal da Ideia.¹ Todos aqueles que não concordam com eles são tratados, simplesmente, como “não-pessoas”. E alguns de seus autores prediletos são Jürgen Moltmann, Hans Küng, Paul Tillich, Rob Bell, Brian McLaren, John Howard Yoder, Rosemary Radford Ruether, Leonardo Boff, Frei Betto, Gustavo Gutiérrez, Severino Croatto, entre outros.

Mas a defesa veemente desses temas são sinais de um mal maior. Até que ponto esses “cristãos progressistas” não têm reinterpretado profundamente a fé cristã, tornando-a em algo amorfo, totalmente distinto daquilo que se pode receber como revelação de Deus nas Escrituras Sagradas?

Parece que há, da parte desses “cristãos progressistas”, uma clara ruptura com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins); isto é, esses “cristãos progressistas” se caracterizam não só por um afastamento, mas por uma rejeição de todo o ensino consensual entre os cristãos legítimos: a crença no Deus uno e trino, em sua revelação infalível e autoritativa nas Escrituras Sagradas, no pecado original e pessoal, na salvação exclusiva pela livre graça, no nascimento virginal de Cristo Jesus, em seu sacrifício sangrento na cruz, expiatório e substitutivo, em sua ressurreição corporal e em sua segunda vinda, única, visível e pessoal.

Se há, de fato, tal cisão, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos? Até que ponto – mais uma vez, se há um afastamento do ensino consensual cristão, como resumido nos antigos credos, aceitos por todos os ramos da fé cristã – não se deve considerá-los como meros “cavalos de Tróia”? Pois estes têm por alvo subverter os alicerces mais básicos da fé e da ética cristã para que a Igreja seja controlada (Gleichschaltung), subordinando-a à agenda do Partido/Estado, inflexível e colossal.

E, me parece, com a derrocada da esquerda na esfera pública, esses “cristãos progressistas” dobraram a aposta, na esfera eclesial, propagandeando com mais virulência, militantemente, suas crenças e valores.

Ao fim, toda noção de cristianismo parece ter sido subvertida pelos “cristãos progressistas”, subordinados que estão a uma Ideia. Se isso é assim, estes não podem ser reconhecidos como cristãos. Pois eles colocam fé na Ideia, não na Revelação. E gnosticismo não é cristianismo.
___________________
Nota:
[1] O termo “cristão progressista” também foi usado no Brasil nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os adeptos da teologia da libertação, que “pensavam à frente”, contrapondo-se aos “reacionários”, que, por serem conservadores, estariam “amarrando o progresso”. E, na época, era hegemônico equacionar “progresso” com a noção comunista de história. Os “cristãos progressistas” surgiram nesse momento, supondo que a classe que salvaria o mundo seriam os pobres. Com a derrocada do socialismo no leste europeu, seguindo a nova esquerda, os “cristãos progressistas” entendem que a classe que salvará o mundo será a dos “excluídos” e minorias: mulheres, negros, homossexuais, índios, etc. Agora, enquanto o esquerdismo do PT sai de moda no Brasil e no restante da América Latina, alguns, atrasados em seis décadas, defendem e propagam o “cristianismo progressista”, na contramão da história.

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Autor: Franklin Ferreira
Divulgação: Blog. Para Minha Edificação

terça-feira, 7 de junho de 2016

E o sol? Está lá por Cima das nuvens!


Como está o teu dia hoje? Nuvens cobrem os céus, impossibilitando os raios solares chegarem até o solo, mas o sol está lá, bem acima das nuvens. A dor é como essas nuvens nos impedindo de ver o dia melhor, mas o importante de tudo é que as nuvens passam e dão lugar ao sol que está lá, bem acima delas. 

A dor passa é questão de tempo é só esperar e quando ela der lugar a saúde não mais se perceberá ou se terá lembranças da dor. Jesus passou por isso no calvário agonizando. A sombra da dor o cobriu seu Pai não podia mais vê-lO, porque as nuvens dos nossos pecados estavam sobre seu filho. 

Mas Deus estava lá, acima de tudo e revelou-se no sepulcro, quando as nuvens então passaram e a vida que sempre esteve presente em Seu Filho se manifestou na ressurreição. E a glória da segunda casa foi maior do que a da primeira. 

E agora não mais em dor e sim em glória encontra-se o Filho de Deus. Pense um pouco e não esqueça de que todo sofrimento terá um fim. Lembre-se, o sol está lá, acima das nuvens pode o dia estar nublado aqui embaixo, mas o sol está acima delas como que dizendo: Não se desespere eu estou aqui! Olhe para Jesus o seu exemplo é fundamental para não esquecermos que em momentos nublados, assim como o Pai foi com Seu filho Jesus, Ele também não nos deixará só.


Pr. Haroldo Azevedo

sábado, 28 de maio de 2016

Olhando pela Janela





                          Da janela de minha casa vejo o tempo nublado, uma tarde que o Senhor fez e que nós seus servos vivendo o glorificamos e  O Exaltamos como Deus Santo Justo e Verdadeiro. Tenho o cuidado de examinar o meu coração confrontá-lo mais um dia com a Palavra de Vida e Paz  e ainda não me vejo qualificado para dizer: Sou perfeito! Continuo me vendo hoje limpo, pois afinal estou em Sua presença e amanhã sem que eu queira sujo novamente. 

Essa tarde nublada  é como minha vida o sol está por trás das nuvens brilhando mais e mais e o céu sempre azul ainda que eu não o veja. Isso me faz pensar no Criador e em amados que hoje não mais estão entre nós ou por descansarem de suas obras, ou por terem mudado de bairro, cidade ou estado.  Não mudei de assunto esse dia é como eu é como você vez por outra estamos nesta situação - nublados. Mas Ele está em nós permanentemente brilhando a cada dia idependente das circuntâncias. 
Olho pela janela,  a tarde se vai é o  dia? Sim mais um dia esta a declinar para que as sombras da noite chegue e então podermos descansar. Tenho limite no que vejo, pois além do céu nublado apenas o muro e residências nada mais. Mas minha mente vai muito além do que meus olhos possam ver, ela chega a presença de Deus em simplicidade nada levando, a não ser o coração contrito aquEle que a tudo fez incluso eu. Jamais imaginei ter a alma transformada, o meu coração perdoado e cheio da Graça do eterno Deus. Não importa o que o mundo fala a respeito do Deus Santo  Ele não é nada do que tais homens dizem que Ele é. Eu sou Sua testemunha olhando pela janela   e vendo um pouco que ela me permite ver das grandezas do Criador. Se não há quem confie o desprezando, eu confio por que o amo afinal eu sou o seu milagre aqui do lado de dentro da Janela.

Pr. Haroldo Azevedo
العلاقات العامة. هارولدو أزيفيدو

Uma vida piedosa. - John Owen.




A cada sermão pregado, a cada artigo em blogs ou/e sites que são publicados, em cada livro e revistas que é citados a palavra puritanos, logo vem a mente de que eram pessoas separatistas e rebeldes que buscavam o seu bel prazer levando o povo a se revoltar contra as autoridades. Mas analisando e estudando vemos que o termo e sua influência não poderia ter sido “apagado”  entre nós, igreja do Senhor Jesus. Os puritanos são aqueles que, após a Reforma, no momento de recessão e esfriamento, eles buscaram um avivamento e um culto regulado pela Palavra de Deus. Ou seja, eles queriam e lutaram por isso, para que a Reforma fosse aplicada, de fato, na igreja. Que tudo aquilo que fosse um acréscimo humano ao culto - que não podiam ser demonstrado nem apoiado pela Escrituras, deviam ser tirados. Mas bem sabemos que um culto a Deus começa na nossa vida diária de devoção a Deus. E é sobre isso que trataremos neste artigo.

O Príncipe dos Puritanos”.

Ele nasceu em 1616 e veio a falecer em 1683. Foi capelão no exército de Oliver Cromwell e vice-chanceler da Universidade de Oxford, mas a maior parte da sua vida ele serviu como pastor de uma igreja. Suas obras escritas somam 24 volumes e representam o que há de melhor em termos de teologia no idioma inglês. Em vários assuntos importantes como o Espírito Santo, Mortificação do Pecado e Apostasia, ele é insuperável. Estou falando de John Owen.

John Owen em seu livro Pensando espiritualmente (Editora PES) nos dá algumas lições sobre sobre como cultuar a Deus e este culto começa em nossas vidas.

E seguiremos o conselho deste velho puritano. Jonh Owen ao falar de como ir ao culto parece estar vivendo em nossos dias ou até mesmo nos dias de Spurgeon que diz:

Muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. (...) Quando a antiga fé desaparecer e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.

As pessoas não sabem mais qual é o propósito de ir ao culto. Para muitos a igreja funciona como um pronto socorro, e desde que as pessoas estejam socorridas, as demais coisas, inclusive a adoração, ficam em segundo plano ou até mesmo ignoradas. John Owen deixou isso claro:

Muitas pessoas gostam de frequentar cultos de adoração a Deus. Contudo, esse gosto, em si, não é necessariamente um sinal de verdadeira espiritualidade.

O sinal verdadeiro de sermos crentes verdadeiros não está no ir ao culto, mas como vamos a este culto a Deus. Na história Bíblica mostra que o povo de Deus, que buscavam o culto para lhes satisfazer, ião ao culto divididos e com uma adoração distorcidas. Em Isaías 1.13 mostra um povo que desobedecia abertamente a Deus mas que continuavam a oferecer a sacrifícios a Deus. E Deus diz que esta atitude é abominável a Deus, porque não podia “suportar iniquidades associada ao ajuntamento solene” (Is 1.13). Em Malaquias 1.7-10 Deus reprovou a qualidade das ofertas porque o povo não dava o melhor que podia. Em Amós 5.21-27, Deus exigiu justiça e não sacrifícios . E em Coríntios Paulo os acusou de ajuntarem “não para melhor e sim para pior” (1 Co 11.17).

O principio de ir ao culto, como diz Owen, é perceber “a diferença entre uma verdadeira mudança espiritual e a mera renovação moral do caráter”. Há pessoas que gostam de ir ao culto pelo o fato de uma pregação eloquente e uma música agradável, mas Owen diz que para uma pessoa que pensa espiritualmente ele pensa diferente e não busca somente isso. E buscando aquilo que somente lhe agrada pode trazer, como diz Owen, uma “distração que nos afasta do culto real”.

O comportamento de um cristão que se embaraça com negócios desta vida pode até conhecer o culto de uma forma superficial, como Owen define; como dois homens que gostam de um mesmo jardim um gostará do seu colorido e aroma; o outro, por conhecer de perto a natureza e os benefícios do uso das flores e das ervas. Segundo Owen este último é o que pensa e vive espiritualmente, porque ele não conhece superficialmente, mas sabe do resultado prático e verdadeiro e o fruto que isso pode nos trazer.

As pessoas que têm mentalidade espiritual encontram tanto gozo em todos os aspectos da adoração a Deus que não querem ficar sem ela. diz John Owen.

E nisto Owen nos faz uma pergunta: De que maneiras os que pensam espiritualmente auferem [lucram, obtém] seu prazer da participação nos deveres do culto religioso? 

Nosso prazer em adorar a Deus e seus benefícios está em nossa mudança espiritual. Uma pessoa que foi, verdadeiramente, regenerada terá a plena vontade de adorar a Deus não se importando com o resultado que ela possa receber, mesmo que isso lhe custe a morte.

No preparo, a cada dia, para que no dia do Senhor possamos adorar a Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças (Marcos 12:30). Como Owen nos diz que “a fé é o único meio de se aproximarem de Deus; que o amor é o único meio de Lhe obedecerem; que a reverência e o prazer espiritual são os únicos meios de viverem junto dEle”. A nossa fé tem que ser demonstrada em todos os lugares e não só nos cultos, mostrar-se em um culto é fácil. Mostrar a nossa fé aonde quase ninguém pensa em Deus é difícil. Logo, temos que nos aproximar de Deus todos os dias e em todos os lugares. O nosso amor, se realmente formos regenerados, será um amor como João nos diz “...se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.” (1Jo 4:11). Um amor que mostre rendição a Deus e a Sua Palavra, porque a lei se cumpre numa só palavra, nesta: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."(Gl 5.14). Como diz Agostinho: “eu odiaria minha própria alma se descobrisse que ela não ama a Deus.”. A reverência a Deus é o principio do cristão, é a certeza de que ele é um eleito como está descrito pelo profeta: "e farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim." (Jr 32.40). Como descreve Owen, a reverência é acompanhada pelo prazer de servir a Deus. O cristão deve ter o prazer de servir a Deus a cada dia, como explica F.F Bruce: O amor e a obediência a Deus estão de tal maneira entrelaçados um com o outro que a existência de um implica a presença do outro.

Ao contrário de tudo isso Owen define assim:

Vir ao culto cheio de outros pensamentos, ou ignorando quais pensamentos deveríamos ter, será dar surgimento à mornidão, à frieza e à indiferença. Devemos sobressaltar-nos ao encontrarmos esses sinais de decadência em nossos corações.

O nosso desejo de cultuar a Deus deve está baseado na oração do Senhor Jesus (Mt 6.9-13), o nosso culto deve buscar a vontade e a gloria de Deus manifestada na terra como ela o é manifestada no céu.

Para concluir, citarei mais uma frase de John Owen:

O nosso amor a Deus é que nos motiva a anelar que a Sua glória seja vista. Por isso os crentes se deleitam em fazer qualquer coisa que manifeste essa glória.

Quem não vier ao culto com esse desejo não obterá dessa ocasião nenhum prazer, senão o pobre prazer de supor que o seu culto o glorificará aos olhos de Deus — o que, como já vimos, não acontece.

Fonte: Teologia & Apologética
Divulgação: Bereianos
Postado por: Blog do Pr. Haroldo Azevedo



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